Validação do Questionário “Life Space Assessment - LSA” em um grupo de pacientes hemiplégicos

Autores

  • Ana Eduarda Marques Seixas Estima Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação - ABBR
  • Bruna Motta Taulois Dutra Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação - ABBR
  • José Vicente Pereira Martins Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • Ana Cristina Oliveira Bruno Franzoi Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5935/0104-7795.20150001

Palavras-chave:

Hemiplegia, Locomoção, Estudos de Validação

Resumo

A mobilidade do paciente hemiplégico é uma interação entre a sua habilidade funcional e fatores externos. O questionário “Life Space Assessment” (LSA) é uma ferramenta que avalia essa mobilidade em 5 níveis. Objetivo: Validar o LSA em uma população de hemiplégicos em tratamento fisioterapêutico em um centro de reabilitação, correlacionando-o com medidas de performance física. Método: Instrumentos utilizados na validação concorrente: Teste Timed Up and Go (TUG), Postural Assessment Scale (PASS), Índice de Mobilidade de Rivermead. Estatística: descritiva, Índice de Spearman e Índice de Correlação Intra Classe (ICC). Resultados: Foram avaliados 30 hemiplégicos por sequela de AVE (73% do sexo masculino, idade média 58,6 anos, tempo médio de lesão 1,9 anos). O LSA apresentou correlação significativa (p < 0,01) com a idade, o TUG, o PASS e o Rivermead. Concordância entre examinadores: ICC 0,941 e Intra examinadores 0,981. Conclusão: O LSA se mostrou uma medida válida numa população de hemiplégicos crônicos, com excelente correlação intra e entre examinadores, tendo se correlacionado significativamente com medidas de função e estrutura corporal e atividades (TUG, PASS e Rivermead).

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Almeida SRM. Análise epidemiológica do Acidente Vascular Cerebral no Brasil. Rev Neurocienc. 2012;20(4):481-2.

Carvalho JJ, Alves MB, Viana GA, Machado CB, dos Santos BF, Kanamura AH, et al. Stroke epidemiology, patterns of management, and outcomes in Fortaleza, Brazil: a hospital-based multicenter prospective study. Stroke. 2011;42(12):3341-6. DOI: http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA.111.626523

Tse T, Douglas J, Lentin P, Carey L. Measuring participation after stroke: a review of frequently used tools. Arch Phys Med Rehabil. 2013;94(1):177-92. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2012.09.002

Hill K, Ellis P, Bernhardt J, Maggs P, Hull S. Balance and mobility outcomes for stroke patients: a comprehensive audit. Aust J Physiother. 1997;43(3):173-80. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0004-9514(14)60408-6

Lord SE, McPherson K, McNaughton HK, Rochester L, Weatherall M. Community ambulation after stroke: how important and obtainable is it and what measures appear predictive? Arch Phys Med Rehabil. 2004;85(2):234-9.

Evans CC, Hanke TA, Zielke D, Keller S, Ruroede K. Monitoring community mobility with global positioning system technology after a stroke: a case study. J Neurol Phys Ther. 2012;36(2):68-78. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/NPT.0b013e318256511a

Rosso AL, Auchincloss AH, Michael YL. The urban built environment and mobility in older adults: a comprehensive review. J Aging Res. 2011;2011:816106. DOI: http://dx.doi.org/10.4061/2011/816106

Peel C, Sawyer Baker P, Roth DL, Brown CJ, Brodner EV, Allman RM. Assessing mobility in older adults: the UAB Study of Aging Life-Space Assessment. Phys Ther. 2005;85(10):1008-119.

Murata C, Kondo T, Tamakoshi K, Yatsuya H, Toyoshima H. Factors associated with life space among community-living rural elders in Japan. Public Health Nurs. 2006;23(4):324-31. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1525-1446.2006.00568.x

Uemura K, Shimada H, Makizako H, Yoshida D, Doi T, Yamada M, et al. Factors associated with life-space in older adults with amnestic mild cognitive impairment. Geriatr Gerontol Int. 2013;13(1):161-6. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1447-0594.2012.00878.x

Baker P S, Bodner E V, Allman R M. Measuring life-space mobility in community-dwelling older adults. J Am Geriatr Soc.2003;(51):1610-1614. DOI: http://dx.doi.org/10.1046/j.1532-5415.2003.51512.x

Boyle PA, Buchman AS, Barnes LL, James BD, Bennett DA. Association between life space and risk of mortality in advanced age. J Am Geriatr Soc. 2010;58(10):1925-30. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1532-5415.2010.03058.x

Curcio CL, Alvarado BE, Gomez F, Guerra R, Guralnik J, Zunzunegui MV. Life-Space Assessment scale to assess mobility: validation in Latin American older women and men. Aging Clin Exp Res. 2013;25(5):553-60. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/s40520-013-0121-y

Wilson JT, Hareendran A, Grant M, Baird T, Schulz UG, Muir KW, et al. Improving the assessment of outcomes in stroke: use of a structured interview to assign grades on the modified Rankin Scale. Stroke. 2002;33(9):2243-6. DOI: http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.0000027437.22450.BD

Bertolucci PH, Brucki SM, Campacci SR, Juliano Y. The Mini-Mental State Examination in a general population: impact of educational status. Arq Neuropsiquiatr. 1994;52(1):1-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1994000100001

Podsiadlo D, Richardson S. The timed "Up & Go": a test of basic functional mobility for frail elderly persons. J Am Geriatr Soc. 1991; 39(2):142-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1532-5415.1991.tb01616.x

Benaim C, Pérennou DA, Villy J, Rousseaux M, Pelissier JY. Validation of a standardized assessment of postural control in stroke patients: the Postural Assessment Scale for Stroke Patients (PASS). Stroke. 1999;30(9):1862-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.30.9.1862

Collen FM, Wade DT, Robb GF, Bradshaw CM. The Rivermead Mobility Index: a further development of the Rivermead Motor Assessment. Int Disabil Stud. 1991;13(2):50-4. DOI: http://dx.doi.org/10.3109/03790799109166684

Publicado

2015-03-09

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Estima AEMS, Dutra BMT, Martins JVP, Franzoi ACOB. Validação do Questionário “Life Space Assessment - LSA” em um grupo de pacientes hemiplégicos. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de março de 2015 [citado 1º de maio de 2024];22(1):1-4. Disponível em: https://revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103880