Efeitos da intervenção robótica associada à terapia convencional na velocidade e resistência de marcha e controle de tronco em pacientes após acidente vascular cerebral

Autores

  • Cristhina Bonilha Huster Siegle Instituto de Medicina Física e Reabilitação, Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Joyce Karoline Friosi de Carvalho Instituto de Medicina Física e Reabilitação, Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Daniela Mitiyo Odagiri Utiyama Instituto de Medicina Física e Reabilitação, Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Denise Matheus Instituto de Medicina Física e Reabilitação, Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Fabio Marcon Alfieri Instituto de Medicina Física e Reabilitação, Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-5242-3246
  • Denise Vianna Machado Ayres Instituto de Medicina Física e Reabilitação, Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Pedro Claudio Gonsales de Castro Instituto de Medicina Física e Reabilitação, Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-8071-2993
  • Linamara Rizzo Battistella Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-5275-0733

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v26i3a167178

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Marcha, Recuperação de Função Fisiológica, Reabilitação Neurológica, Robótica

Resumo

Objetivo: Verificar os efeitos do treino de marcha e escada robótica, com o G-EO System, associado à reabilitação convencional, na velocidade e resistência de marcha e controle de tronco de participantes acometidos pelo acidente vascular cerebral (AVC). Métodos: Estudo retrospectivo com 28 participantes na fase crônica da doença. Utilizou-se o G-EO System como intervenção de marcha e escada robótica. Protocolo de 20 sessões de 20 minutos associado à terapia multidisciplinar convencional. Utilizados as ferramentas de Teste de Caminhada de 10 metros(TC10m), Teste de Caminhada de 6 minutos(TC6min) e Escala de Deficiências de Tronco(EDT). Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos com teste de Wilcoxon pré e pós intervenção. Resultados: Encontradas diferenças significativas nos testes. EDT apresentou valor médio inicial de 14.29 (±5.30) e final de 17.04 (±4.49), com p=0.00044. TC10m apresentou velocidade inicial média de 0.498 m/s (±0,27) e final de 0,597 m/s (±0.32), p=0.00008. TC6min apresentou valor inicial médio de 155.89m (±85,96) e final de 195.39m (±109.78), p=0.00152. Conclusão: Terapia de marcha e escada robótica, associada à terapia convencional, foi eficaz para promover aumento na velocidade, resistência e aptidão para maiores distâncias de marcha e controle de tronco nos indivíduos em fase crônica após acometimento de AVC.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Waldner A, Tomelleri C, Hesse S. Transfer of scientific concepts to clinical practice: recent robot-assisted training studies. Funct Neurol. 2009;24(4):173-7.

Hesse S, Waldner A, Tomelleri C. Innovative gait robot for the repetitive practice of floor walking and stair climbing up and down in stroke patients. J Neuroeng Rehabil. 2010;7:30. DOI: http://dx.doi.org/10.1186/1743-0003-7-30

Cho JE, Yoo JS, Kim KE, Cho ST, Jang WS, Cho KH, Lee WH. Systematic Review of Appropriate Robotic Intervention for Gait Function in Subacute Stroke Patients. Biomed Res Int. 2018;2018:4085298. DOI: http://dx.doi.org/10.1155/2018/4085298

Hesse S, Tomelleri C, Bardeleben A, Werner C, Waldner A. Robot-assisted practice of gait and stair climbing in nonambulatory stroke patients. J Rehabil Res Dev. 2012;49(4):613-22. DOI: http://dx.doi.org/10.1682/jrrd.2011.08.0142

Mazzoleni S, Focacci A, Franceschini M, Waldner A, Spagnuolo C, Battini E, et al. Robot-assisted end-effector-based gait training in chronic stroke patients: A multicentric uncontrolled observational retrospective clinical study. NeuroRehabilitation. 2017;40(4):483-92. DOI: http://dx.doi.org/10.3233/NRE-161435

Jung K, Kim Y, Chung Y, Hwang S. Weight-shift training improves trunk control, proprioception, and balance in patients with chronic hemiparetic stroke. Tohoku J Exp Med. 2014;232(3):195-9. DOI: http://dx.doi.org/10.1620/tjem.232.195

Tyson S, Connell L. The psychometric properties and clinical utility of measures of walking and mobility in neurological conditions: a systematic review. Clin Rehabil. 2009;23(11):1018-33. DOI: http://dx.doi.org/10.1177/0269215509339004

Ng SS, Yu PC, To FP, Chung JS, Cheung TH. Effect of walkway length and turning direction on the distance covered in the 6-minute walk test among adults over 50 years of age: a cross-sectional study. Physiotherapy. 2013;99(1):63-70. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.physio.2011.11.005

Castelassi CS, Ribeiro EAF, Fonseca VC, Beinotti F, Oberg TD, Lima NMFV. Confiabilidade da versão brasileira da escala de deficiências de tronco em hemiparéticos. Fisioter Mov. 2009;22(2):189-99.

de Haan R, Limburg M, Bossuyt P, van der Meulen J, Aaronson N. The clinical meaning of Rankin 'handicap' grades after stroke. Stroke. 1995;26(11):2027-30. DOI: http://dx.doi.org/10.1161/01.str.26.11.2027

Lee SK. The effects of abdominal drawing-in maneuver during stair climbing on muscle activities of the trunk and legs. J Exerc Rehabil. 2019;15(2):224-8. DOI: http://dx.doi.org/10.12965/jer.1938056.028

Morone G, Matamala-Gomez M, Sanchez-Vives MV, Paolucci S, Iosa M. Watch your step! Who can recover stair climbing independence after stroke? Eur J Phys Rehabil Med. 2018;54(6):811-818. DOI: http://dx.doi.org/10.23736/S1973-9087.18.04809-8

Wu M, Landry JM, Kim J, Schmit BD, Yen SC, Macdonald J. Robotic resistance/assistance training improves locomotor function in individuals poststroke: a randomized controlled study. Arch Phys Med Rehabil. 2014;95(5):799-806. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.apmr.2013.12.021

Esquenazi A, Packel A. Robotic-assisted gait training and restoration. Am J Phys Med Rehabil. 2012;91(11 Suppl 3):S217-27; quiz S228-31. DOI: http://dx.doi.org/10.1097/PHM.0b013e31826bce18

Downloads

Publicado

2019-09-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Siegle CBH, Carvalho JKF de, Utiyama DMO, Matheus D, Alfieri FM, Ayres DVM, et al. Efeitos da intervenção robótica associada à terapia convencional na velocidade e resistência de marcha e controle de tronco em pacientes após acidente vascular cerebral. Acta Fisiátr. [Internet]. 30º de setembro de 2019 [citado 19º de abril de 2024];26(3):127-9. Disponível em: https://revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/167178