Mangue Bangue, filme-limite

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.146134

Palavras-chave:

cinema marginal, Hélio Oiticica, cinema experimental, merginália, quase-cinema

Resumo

O propósito deste artigo é apresentar uma análise do “filme-limite” Mangue Bangue (1971), de Neville d’Almeida, tendo-se em vista a sua proximidade a questões e propostas contemporâneas do parceiro do cineasta, o artista plástico Hélio Oiticica, e ressaltando a convergência de ambos os artistas na experimentação com a forma cinema em interface com distintas mídias visuais e audiovisuais. Releva-se o contexto de parcerias artísticas que persistiam clandestinamente em torno da experimentação formal, de busca de ampliação das sensibilidades, catalisada pela precariedade dos meios técnicos à disposição, por necessidade e negação às convenções do cinema narrativo-representativo-industrial e à repressão estatal no período mais duro da ditadura civil-militar brasileira.

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Biografia do Autor

  • Theo Costa Duarte, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil

    Theo Costa Duarte é pós-doutorando no Programa de Pós-Graduação em Multimeios da Universidade Estadual de Campinas. Doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Universidade de São Paulo e Mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense com pesquisas sobre as relações entre cinema experimental e artes visuais no cinema brasileiro e norte-americano. Foi programador do Cine Humberto Mauro (Belo Horizonte, 2010-2011) e cocurador das mostras Cinema Estrutural (Caixa Cultural – Rio de Janeiro, 2015) e Visões da Vanguarda (Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo, 2016), entre outros.

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Publicado

2019-08-31

Edição

Seção

Artigos