A conjuração dos mortos

Jacques-Louis David, artista do porvir

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2020.161952

Palavras-chave:

Jacques-Louis David, Roma, Revolução Francesa, pintura

Resumo

Ainda seguindo os paradigmas da forma da pintura histórica, David se utilizou dos feitos da Antiguidade Clássica não só como orientação moral, mas como posicionamento político e orientação prática na então emergente revolução iniciada na França. Os litores trazendo a Brutus os corpos de seus filhos (1789) é um exemplo de caráter republicano por excelência e, por isso, também de ação revolucionária no contexto da monarquia. Após a Revolução, David pintou Marat assassinado (1793), obra em que, valendo-se da forma da pintura histórica, retratou um personagem e um tema da história contemporânea. Finalmente a França, agora republicana, era digna de ser representada em uma pintura histórica.

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Biografia do Autor

  • Alberto José Colosso Sartorelli, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil

    Alberto Sartorelli possui graduação em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e mestrado em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH-UNICAMP), sob orientação da Profa. Dra. Taisa Palhares, ocupando-se da dissertação “Adorno e a pintura: mapeamento crítico”. Interessa-se, principalmente, pelas áreas de Estética e Filosofia Política, com ênfase no pensamento de Theodor Adorno.

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Publicado

2020-04-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A conjuração dos mortos: Jacques-Louis David, artista do porvir. (2020). ARS (São Paulo), 18(38), 241-265. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2020.161952