As ruas e as bobagens: anotações sobre o delirium ambulatorium de Hélio Oiticica

Autores

  • Moacir dos Anjos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2012.64418

Palavras-chave:

delirium ambulatorium, Hélio Oiticica, corpo, parangolé

Resumo

O artigo discute a centralidade da prática de deambular no Programa que Hélio Oiticica desenvolve a partir do início da década de 1960, embora somente ganhe maior evidência no final da década seguinte. Propõe o delirium ambulatorium como expressão mais radical do Parangolé, afirmando-o como proposta de emancipação do corpo não mais assistida por objetos e situações criados ou propostos pelo artista, mas, antes, deflagrada pelo embate direto e imediato com o mundo.

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Biografia do Autor

  • Moacir dos Anjos

    Moacir dos Anjos é pesquisador e curador de artes visuais da Fundação Joaquim Nabuco. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM (Recife) de 2001 a 2006, e pesquisador visitante no Research Centre for Transnational Art, Identity and Nation – TRAIN, University of the Arts (Londres), entre 2008 e 2009. Curador do Pavilhão Brasileiro da 54ª Bienal de Veneza (2011), da 29ª Bienal de São Paulo (2010), co-curador da 6ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2007) e curador do 30º Panorama da Arte Brasileira, no MAMSP (2007), é autor, entre outros, dos livros Local/Global – Arte em Trânsito (Rio de Janeiro, Zahar, 2005) e ArteBra Crítica – Moacir dos Anjos (Rio de Janeiro, Automática, 2010).

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Publicado

2012-11-14

Edição

Seção

Arte, tecnologia e novas mídias

Como Citar

As ruas e as bobagens: anotações sobre o delirium ambulatorium de Hélio Oiticica. (2012). ARS (São Paulo), 10(20), 22-41. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2012.64418