Ingresso e permanência de estudantes indígenas na universidade
desafios para uma agenda epistemológica em construção
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v28i2p67-85Palavras-chave:
Universidade, UFBA, Estudantes Indígenas, Ações Afirmativas, AutoantropologiaResumo
A nova diversidade étnico-racial que passou a caracterizar, desde 2005, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) através do seu Programa de Ações Afirmativas e o ingresso de estudantes indígenas e quilombolas, levou-me a observar o espaço universitário para a compreensão de como esses novos sujeitos se apropriam desse espaço e protagonizam essa nova realidade. Desse modo, na pesquisa realizada envidei esforços para reconstituir a história da presença dos estudantes indígenas nesses dez anos de ações afirmativas da UFBA, a partir do levantamento de dados etnográficos produzidos na interação com os estudantes. No presente artigo apresento e problematizo algumas das questões que suscitei ao realizar o trabalho de campo, tomando como locus de investigação a universidade, o protagonismo dos universitários indígenas cotistas e a interação que desenvolvemos em campo.
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