Mato que vira mar, mar que vira mato: o território em movimento na vila de pescadores da Barra de Ararapira (Ilha do Superagüi, Guaraqueçaba, Paraná)

Autores

  • Juliane Bazzo Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v20i20p65-85

Palavras-chave:

Povos e Comunidades Tradicionais, Territorialidade, Meio Ambiente, Unidade de Conservação, Conflitos Fundiários

Resumo

Situada na Ilha do Superagüi, Estado do Paraná (Brasil), a vila de pescadores de Barra de Ararapira abrange um território em permanente mudança. Um processo erosivo natural – originado na chamada barra – impõe a seus habitantes a necessidade de transferência periódica de construções em terra e rotas de pesca. Em 1997, quando da ampliação do Parque Nacional do Superagüi, Barra deArarapira foi incluída no interior dessa unidade de conservação, cujos limites são dados por oordenadas xas que pouco combinam com a mobilidade do território do vilarejo. Ocorre assim o choque entre duas racionalidades distintas: de um lado, um grupo de forte vínculo com seu lugar graças ao exercício constante da memória; de outro, uma política pública na qual parques nacionais são espaços de proteção integral, onde a ação humana é vetada para assegurar o futuro do planeta.

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Biografia do Autor

  • Juliane Bazzo, Universidade Federal do Paraná
    Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)

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Publicado

2011-03-30

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Mato que vira mar, mar que vira mato: o território em movimento na vila de pescadores da Barra de Ararapira (Ilha do Superagüi, Guaraqueçaba, Paraná). (2011). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 20(20), 65-85. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v20i20p65-85