Daquilo que não se sabe bem o que é: a indeterminação como poder nos mundos afroindígenas

Autores

  • Marina Vanzolini Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v23i23p271-285

Palavras-chave:

Etnologia americanista, Perspectivismo ameríndio, Religiões de matriz africana no Brasil, Axé, Comparação.

Resumo

Tendo como ponto de partida uma comparação entre modos de fazer e pensar a feitiçaria num contexto ameríndio e em algumas casas de religião de matriz africana no Brasil, o artigo propõe uma conexão entre o que, para a economia do argumento aqui apresentado, defini como “os mundos do axé” e “os mundos perspectivistas” ameríndios. A hipótese desenvolvida é que, mais do que uma concepção do mundo, o que pode ser comparável nos universos ameríndios e nas religiões afro-brasileiras
é uma concepção do conhecimento. Com isso não se pretende afirmar uma natureza comum desses coletivos, mas observar como, em contraste com nosso regime de pensamento, parece ser possível falarmos de um pensamento afroindígena – algo que só seria comum, pois, em oposição a certo aspecto de “nós”.

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Publicado

2014-12-31

Edição

Seção

Especial

Como Citar

Daquilo que não se sabe bem o que é: a indeterminação como poder nos mundos afroindígenas. (2014). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 23(23), 271-285. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v23i23p271-285