Sem pai, sem mãe
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v24i24p140-157Palavras-chave:
Família. Criança. Capitães de Areia. Estratégia. AgênciaResumo
Este artigo busca fazer uma análise de um capítulo do romance de Jorge
Amado Capitães da Areia à luz das teorias do parentesco. A situação criada na
obra entre as personagens Sem-Pernas e Dona Ester suscita uma discussão sobre
o papel da criança nas relações familiares e, mais especificamente, nas relações
de filiação. Pensando a família a partir da ótica da personagem criança, a filiação
pode ser entendida pela chave bourdiesiana da estratégia ou pela chave maussiana
da reciprocidade. Seja pela reciprocidade ou pela estratégia, a inegável agência da
criança na constituição de relações gera reflexões interessantes sobre o que significa ser pai ou mãe. A escrita de Jorge Amado convida a pensar as categorias mãe e pai menos como um ser e mais como um tornar-se.
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Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha,Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
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