Emoções e relações em tempos de COVID-19
uma etnografia digital em tempos de crise
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp204-215Palavras-chave:
Covid-19, Emoções, relações, métodos mixtos, etnografia digital, EspanhaResumo
A pandemia global da COVID-19 e seus derivados na vida social, política e econômica intensificou algumas das desigualdades e vulnerabilidades existentes, ao mesmo tempo em que levou a novas formas de viver o cotidiano, marcadas principalmente pelo confinamento. Nossa pesquisa tem como objetivo analisar, a partir do prisma da antropologia médica, os efeitos emocionais e relacionais da nova situação e sua evolução durante os próximos meses. Para isso, tomamos como ponto de partida a crescente centralidade das redes sociais e as novas tecnologias de comunicação num contexto de distância social e/ou física. Nos baseamos nessas tecnologias e em suas potencialidades metodológicas para coletar dados sobre as condições e efeitos do confinamento e da crise sanitária. Com esse objetivo estamos coletando dados qualitativos e quantitativos através de um questionário online que combina perguntas abertas com perguntas de escolha múltipla. Alguns resultados preliminares são apresentados neste texto.
Downloads
Referências
ALZÚA, Maria Laura; GOSIS, Paula. (2020). Impacto Social y Económico de la COVID-19 y Opciones de Políticas en Argentina. Boletín PNUD América Latina y Caribe.
BAUMAN, Zigmut. (1999). Modernidad líquida. Buenos Aires: Fondo de cultura Económica.
BAUMAN, Zigmut. (2006). Vida líquida. Barcelona: Paidós Ibérica.
BAUMAN, Zigmut. (2007). Tiempos líquidos. Barcelona: Tusquets.
BEST, Paul; MANKTELOW, Roger; TAYLOR, Brian. (2014). “Online communication, social media and adolescent wellbeing: A systematic narrative review”. Children and Youth Services Review, vol.41, pp.27–36. doi: 10.1016/j.childyouth.2014.03.001
BOELLSTORFF, Tom; NARDI, Bonnie; PEARCE, Celia; TAYLOR, T.L. (2012), Ethnography and virtual worlds: a handbook of method. New Jersey: Princeton University Press.
BOURDIEU, Pierre. (1997) Razones prácticas. Sobre la teoría de la acción. Barcelona: Anagrama.
Caballero-Domínguez, Carmem Cecília; Campo-Arias, Adalberto. (2020). “Problemas de salud mental en la sociedad: Un acercamiento desde el impacto del COVID 19 y de la cuarentena”. Duazary, vol.17, n.3, pp1-3.
CARCELLER-MAICAS, Natalia. (2017). Por mí mism@ saldré adelante. Percepciones, representaciones y prácticas en torno a los malestares emocionales en adolescentes y jóvenes. Tesis doctoral. Departament d’Antropologia, Filosofia i Treball Social. Tarragona: Universitat Rovira i Virgili.
CARCELLER-MAICAS, Natalia. (2016). “Youth, Health and social networks. Instagram as a research tool for Health communication”. Mètode. ScienceJournal of the University of Valencia. Universitat de València.
CARTER, Denise. (2005). “Living in virtual communities: An ethnography of human relationships in cyberspace”. Information, Communication & Society, vol.8, pp.148–167. doi: 10.1080/13691180500146235
CASTEL, Robert. (1984). La gestión de los riesgos. De la anti-psiquiatría al post-análisis. Barcelona: Editorial Anagrama.
CASTEL, Robert. (1995). De la exclusión como estado a la vulnerabilidad como proceso. Archipiélago, vol.21, pp.27-36
CASTILLO-TORRES, Daniel; NÚÑEZ-PACHECO, Rosa; LÓPEZ-PÉREZ, Blanca Estela. (2019). “Aportes metodológicos de la etnografía digital latinoamericana basados en World of Warcraft”. Revista uruguaya de antropología etnografía, año IV, n.1, p.31–45.
DE LA SERNA, Juan Moisas. (2020). Aspectos psicológicos del Covid-19. Barcelona: Tektime.
DOUGLAS, Mary; WILDAVSKY, Aaron. (1982). Risk and Culture. Berkeley: University of California Press.
FASSIN, Didier. (2004). “Et la souffrance devient sociale. De l’anthropologie médicale à une anthropologie”. Critique, Tome LX, vol.680-681, pp.16-29.
GUPTA, Akhil; FERGUSON, James. (1992). “Beyond ‘Culture’: Space, Identity, and the Politics of Difference”. Cultural Anthropology, vol. 7. n.1, pp.6-23.
HINE, Christine. (2000). Virtual Ethnography. London: SAGE.
HINE, Christine. (2015). Ethnography for the Internet: embedded, embodied and everyday. Bloomsbury Academic.
ITO, Mizuko; OKADE, Daisuke; MATSUBA, Misa. (2005). Personal, portable, pedestrian: Mobile phones in Japanese life. Cambridge, MA: MIT Press.
JOHNSON, Maria Cecília., SALETTI, Lorena; TUMAS, Natalia. (2020). Emociones, preocupaciones y reflexiones frente a la pandemia del COVID-19 en Argentina. Ciência e Saúde Coletiva, vol.25, suplemento1. pp.2447-2556
MCKEOWN, Thomas. (1990). Los orígenes de las enfermedades humanas. Barcelona: Crítica.
LUPTON, Deborah. (1993). “Risk as a Moral Danger: the social and political functions of risk discourse in public health” International Journal of Health Services, Vol. 23, n. 3: 425- 435.
MARTORELL-POVEDA, Maria Antonia; MARTINEZ-HERNÁEZ, Angel; CARCELLER-MAICAS, Natalia; CORREA-URQUIZA, Martin. (2015). “Self-care strategies for emotional distress among young adults in Catalonia: a qualitative study”. International Journal of Mental Health Systems, (2015) vol.9, n.9. DOI 10.1186/s13033-015-0001-2.
MARTÍNEZ-HERNÁEZ, Angel; CARCELLER-MAICAS, Natalia; DIGIACOMO, Susan; Ariste, Santigago. (2016). “Social support and gender differences in coping with depression among emerging adults: a mixed-methods study”. ChildAdolescPsychiatry Ment Health, 10:2. DOI 10.1186/s13034-015-0088-x
PINK, Sarah.; HORST, Heather.; POSTILL, John.; HJORTH, Larissa.; LEWIS, Tania; TACCHI, Jo. (2016). Digital Ethnography. Principles and Practice. London: Sage.
SEPÚLVEDA, Mauricio. (2011) “El riesgo como dispositivo de gobierno: neoprudencialismo y subjetivación”, Revista de Psicología, Vol.20, No 2: 103- 124.
TORRES, Raymond; FERNÁNDEZ, Maria Jesus. (2020). La política económica española y el Covid-19. Funcas, Cuadernos De Información Económica, vol. 275.
TULLOCH, John; LUPTON, Deborah. (2003). Risk and everyday life. Londres, Sage.
Vera-Villarroel, Pablo. (2020). “Psicología y COVID-19: un análisis desde los procesos psicológicos básicos”. Cuadernos de Neuropsicología/Panamerican Journal of Neuropsychology, vol.14, n.1.
WILKINSON, Richard; MARMOT, Michel. (Eds.). (2003). Social determinants of health: the solid facts. World Health Organization.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Cadernos de Campo (São Paulo 1991)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha,Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.