Notas sobre pandemia e saúde quilombola

experiências a partir do Ceará

Autores

  • Ana Maria Eugênio da Silva Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Antonio Jeovane da Silva Ferreira Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • João Luis Joventino do Nascimento Pesquisador Independente
  • Francisco Levy Freitas Rafael Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp235-243

Palavras-chave:

Quilombos, Ceará, Pandemia, covid-19

Resumo

No Brasil, os povos originários e a população negra, especialmente as comunidades quilombolas, vêm sofrendo acentuadamente por serem grupos vulnerabilizados diante da conjuntura produzida pela pandemia de COVID-19, ocupando posições alarmantes nos índices de mortalidade pela doença. Este artigo tem como objetivo central refletir os impactos da pandemia sobre as comunidades quilombolas no estado do Ceará, traçando um panorama a partir da realidade vivida em diferentes regiões cearenses e que partem especificamente do Quilombo Sítio Veiga (Sertão Central), Quilombo de Alto Alegre (Região Metropolitana) e do Quilombo do Cumbe (Litoral Leste). Como pressupostos metodológicos, alinhavamos em sua construção os relatos etnográficos, frutos das vivências in loco dos próprios autores, que também são pesquisadores da temática, lideranças e moradores das respectivas comunidades quilombolas.

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Biografia do Autor

  • Ana Maria Eugênio da Silva, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

    Mulher preta, quilombola, militante do movimento Quilombola do Ceará, cotista. Bacharel em Serviço Social PRONERA/UECE, graduanda em Antropologia/Unilab e mestranda interciplinar em Humanidades/UNILAB-Ce.

  • Antonio Jeovane da Silva Ferreira, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

    Mestrando pelo Programa Associado de Pós-Graduação em Antropologia – UFC/UNILAB. Bacharel em Humanidades (2017) e graduando em Antropologia pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Membro do “Tierno Bokar: Núcleo de Pesquisas e Estudos sobre o fenômeno religioso”, do Grupo de pesquisa “Oritá - Espaços, Identidades e Memórias” e participo ainda da Rede de Colaboradoras/es da “Iniciativa para la Erradicación del Racismo en la Educación superior” (Cátedra Unesco/ESIAL). Realizo pesquisas com ênfase em Antropologia das Populações Afro-Brasileiras, nos seguintes temas: quilombos, educação, racismo e políticas de ações afirmativas.

  • João Luis Joventino do Nascimento, Pesquisador Independente

    Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará - FACED/UFC - Linha Movimentos Sociais, Educação Popular e Escola - Eixo Sociopoetica,Cultura e Relações Étnico-raciais (2014); Possui Segunda Licenciatura em História, com ênfase em educação do campo e questões agrárias pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú - PRONERA/UVA (2018) e Graduação em Ciências da Religião pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA (2008); Especialização em Museologia pela Faculdade Vale do Jaguaribe - FVJ (2011); Especialista em História e Cultura Africana e dos Afrodescendentes para Formação de Professores de Quilombos pela Universidade Federal do Ceará - NACE/UFC (2011). Trabalha como Educador Social no Conselho Pastoral dos Pescadores/as Artesanais - CPP/CE.

Referências

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SILVA, Ana Maria Eugênia. (2018). Enfrentamento e superação do câncer de mama: narrativa autobiográfica de uma mulher negra quilombola. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso – Bacharelado em Serviço Social. Fortaleza: Universidade Estadual do Ceará.

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Publicado

2020-09-10

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Notas sobre pandemia e saúde quilombola: experiências a partir do Ceará. (2020). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 29(supl), 235-243. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp235-243