Trabalho e ócio no "Emílio" de Rousseau
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i29p122-137Palavras-chave:
Rousseau, Emílio, trabalho, ócio, preguiça, moralResumo
Ensinar trabalhos que tornem o homem autossuficiente e a preocupação em afastá-lo da ociosidade são questões que se encontram no centro das atenções de Rousseau, em especial na obra Emílio. O artigo pretende abordar a noção de trabalho sob três diferentes (e complementares) prismas: o primeiro, uma educação para o trabalho que afaste o ócio, tornando Emílio um jovem ativo e robusto, evitando doenças corporais ligadas à inação; em segundo lugar, a noção do trabalho na educação de Emílio pela perspectiva de sua contribuição para as habilidades cognitivas do jovem, isto é, como os exercícios do corpo e os trabalhos manuais ajudarão em sua formação intelectual; finalmente, em um terceiro instante buscar-se-á expor o passo fundamental da escolha de um ofício para o aluno, tendo em vista sua educação para a independência e para tornar-se útil para a sociedade na qual escolherá viver. Em um último momento, deixaremos entrever uma crítica à divisão do trabalho realizada por Rousseau.
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