Sobre O direito à preguiça de Paul Lafargue

Autores

  • Suzana Guerra Albornoz Universidade de Santa Cruz do Sul; Departamento de Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v11i1p1-17

Palavras-chave:

Lafargue, Trabalho, Preguiça, Ócio, Superprodução, Desemprego, Educação

Resumo

O texto analisa o manifesto O direito à preguiça (1880), de Paul Lafargue, no qual se expõem questões de atualidade em nosso tempo, quando a automação da produção pelas novas tecnologias diminui a necessidade material de trabalho e cria uma situação mundial inquietante. A crítica da ideologia do trabalho contida no discurso de Lafargue sugere o questionamento da moderna tábua de valores que toma o trabalho como valor maior. Este ensaio termina por reconsiderar, segundo as tradições clássicas do humanismo, e mesmo da tradição religiosa, a diminuição do trabalho e o ócio como possibilidades de desenvolvimento humano - da contemplação, do espírito, do pensamento, da cultura, da saúde -, desafiando os educadores para novas atitudes.

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Publicado

2008-06-01

Edição

Seção

nd

Como Citar

Sobre O direito à preguiça de Paul Lafargue. (2008). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 11(1), 1-17. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v11i1p1-17