COMO LER UM FILME? A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA SEGUNDO ROLAND BARTHES

Autores

  • Janeide Maia Campelo Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0ispep80-84

Palavras-chave:

Cinema, Roland Barthes, Semiologia.

Resumo

Em O rumor da língua (1988), Roland Barthes afirma: “criticar é pôr em crise” (p. 41). Como crítico, Barthes dedicou sua obra às mais diversas artes e pôs em crise algumas delas. Barthes o fez porque não era um crítico de arte e sim, um artista crítico. Pintura, filosofia, leitura e tantos outros interesses estão presentes em sua obra. Dos múltiplos Barthes que cada obra nos apresenta, nosso trabalho se dedica àquele que, semanalmente, “caminha sozinho pela rua iluminada e vazia...”, o cinéfilo. O autor que colaborou para Cahiers du cinéma, a mais influente revista francesa de cinema da época, também escreveu acerca da linguagem cinematográfica e de como essa linguagem é trabalhada socialmente e se relaciona com as outras artes. Nosso trabalho consiste em analisar dois textos nos quais Barthes discute a linguagem cinematográfica e como ele, também espectador, recebe e interpreta essa linguagem, são eles: “En sortant du cinéma (1975) e “Sur le cinéma” (1962-1980).

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Biografia do Autor

  • Janeide Maia Campelo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
    Mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Referências

REFERÊNCIAS

BARTHES, R.. Sobre o cinema. In O grão da voz : entrevistas, 1961-1980. São Paulo : Marins Fontes, 2004.

BARTHES, R.. Sade-Pasolini In : Oeuvres Complètes. Tome 1. Paris : Seuil, 1995. p. 391-392.

BARTHES, R.. En sortant du cinéma. In : Communications, 23, 1975. Psychanalyse et cinéma. p. 104-107. Disponível em: http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/comm_05888018_1975_num_23_1_1353. Acesso em: 31jul 2015.

BARTHES, R.. Roland Barthes par Roland Barthes. Disponível em: http://www.roland-barthes.org/. Acesso em 31 jul 2015.

BARBOSA, M. V.. Entre as artes. In: Interartes/ Vera Casa Nova, Márcia Arbex, Márcio Venício Barbosa (orgs.). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. p. 18-32.

FILMOGRAFIA:

L’IMMORTELLE, L’. Direção: Jean Robbe-Grillet França. Itália, Turquia, 1963. 101mi.

ANJO, Exterminador O. Luis Buñuel, México. 1962. 95min.

SALÒ, Ou os Cento e vinte dias de Sodoma. Pier Paolo Pasolini, Itália. 1975. 116min.

ESPORTE, e os Homens O. Hubert Aquin, Canadá. 1959. 58min.

IRMÃS, Brontë. André Téchiné. França. 1979. 180min.

PEQUENO, Dicionário Amoroso. Sandra Werneck, Brasil. 1997. 91min.

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Publicado

2015-12-30

Como Citar

COMO LER UM FILME? A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA SEGUNDO ROLAND BARTHES. (2015). Revista Criação & Crítica, spe, 80-84. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0ispep80-84