Diferenças aparentes, analogias profundas e o Anjo escarlate da manhã - Aprendizado e leitura em La Prisonnière de Marcel Proust.
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v1i1p10-20Palavras-chave:
analogia, diferença, aprendizado, La Recherche du temps perdu, leitor.Resumo
O objetivo deste artigo é discutir como o movimento de analogia profunda observado na Recherche du Temps Perdu supõe a produção complementar da diferença. Essa “prática” deve ser aprendida e executada pelo herói em seu caminho para tornar-se narrador e é, portanto, o elemento que o distingue da grande massa de personagens do romance. O aprendizado é visto pela crítica proustiana como a unidade da Recherche e o volume La Prisonnière é etapa fundamental nesse processo. A função narrativa do aprendizado parece ser, entretanto, outra e passa pelo que Proust chama de “longa demonstração” de uma “obra dogmática”, ligada ao papel que o leitor deve assumir durante a leitura do romance.
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