A imagem oficial do Estado Novo português e suas desconstruções

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2018.143180

Palavras-chave:

Salazarismo, Estado Novo, propaganda, Segunda Guerra Mundial, refugiados

Resumo

Neste artigo, pretendo apresentar algumas reflexões acerca da desconstrução da imagem oficial do Estado Novo português através de dois objetos de estudo: o romance O ano da morte de Ricardo Reis (1984), de José Saramago, e o filme Fantasia Lusitana (2010), de João Canijo. No romance, este expediente ocorre, sobretudo, através do narrador, ao passo que no documentário, o mesmo se dá pela presença de certos estrangeiros que utilizaram Lisboa como rota de fuga dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

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Biografia do Autor

  • Márcio Aurélio Recchia, Universidade de São Paulo

    Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. 

    Área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. 

Referências

FANTASIA LUSITANA. Direção de João Canijo. Produção de João Trabulo. Realização de João Canijo. Intérpretes: Hanna Schygulla, Rüdiger Vogler, Christian Patey. Roteiro: João Canijo. Música: Pedro Góis. Lisboa: Periferia Filmes, 2010. 1 DVD (67 min.), son., P&B. Legendado. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cAtTwRnjXyQ>. Acesso em: 01 dez. 2017.

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Publicado

2018-06-30

Como Citar

A imagem oficial do Estado Novo português e suas desconstruções. (2018). Revista Crioula, 21, 756-778. https://doi.org/10.11606/issn.1981-7169.crioula.2018.143180