E-ducar o olho e o olhar

narrativas audiovisuais, contextos escolares e estágios curriculares supervisionados

Autores

  • Valéria Cazetta Universidade de São Paulo, Escola de Artes e Ciências Humanas
  • Celi Rodrigues Chaves Dominguez Universidade de São Paulo, Escola de Artes e Ciências Humanas
  • Fabiana Curtopassi Pioker-Hara Universidade de São Paulo, Escola de Artes e Ciências Humanas
  • Josely Cubero Universidade de São Paulo, Escola de Artes e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1678-4634201844173328

Palavras-chave:

Identidades docentes, Culturas profissionais, Audiovisuais, Cinema, Estágio supervisionado

Resumo

Este trabalho insere-se em um projeto investigativo no campo das culturas profissionais docentes, com a finalidade de pensar sobre processos de (re)construção de identidades docentes que ocorrem durante os cursos de formação inicial de professores, especialmente professores em formação, da graduação em licenciatura em ciências da natureza da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), no período em que realizam atividades de estágios obrigatórios nas escolas. Solicitou-se aos/às estudantes-estagiários/as a elaboração de narrativas audiovisuais que dessem a ver aspectos observados por eles durante o acompanhamento de interações ocorridas em situações de sala de aula. A aposta teórica deu-se em dois flancos: a educação do olhar e a educação do olho, com o intuito de desnaturalizar e desconstruir miradas em curso na contemporaneidade por diferentes ordens discursivas acerca das escolas. Como hipótese de pesquisa, supomos que, ao se alterar o tipo de linguagem empregada na produção discursiva, modifica-se a educação do olhar via educação do olho, possibilitando que topografias invisíveis, como processos de ensino e aprendizagem, ganhem visibilidade plástica por meio da linguagem audiovisual. Os curtas-metragens foram analisados por meio das múltiplas linguagens empregadas: corporal, verbal, visual e sonora, mobilizando, nesses professores em formação, diferentes maneiras de apresentar como vivenciam o momento de sua formação. Conclui-se que a imersão dos/as estudantes-estagiários/as em uma mesma escola, durante mais de um semestre e meio, até o momento de produção do audiovisual, possibilitou-lhes desnaturalizar concepções do que possa ser a escola pública a partir de suas experiências com a produção de curtas-metragens.

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Publicado

2019-04-23

Edição

Seção

Seção Temática: Educação Superior

Como Citar

E-ducar o olho e o olhar: narrativas audiovisuais, contextos escolares e estágios curriculares supervisionados. (2019). Educação E Pesquisa, 44, e173328. https://doi.org/10.1590/s1678-4634201844173328