Stress ocupacional e alteração do Estatuto da Carreira Docente português

Autores

  • A. Rui Gomes Universidade do Minho
  • Ana Peixoto Escola Secundária de Caldas das Taipas
  • Rute Pacheco Universidade do Minho
  • Maria Silva Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-97022012005000008

Palavras-chave:

Stress, Burnout, Professores, Estatuto da Carreira Docente

Resumo

Este estudo foi realizado com 1.162 professores e teve como objetivo analisar a experiência de stress e a síndrome de burnout antes e após a alteração do Estatuto da Carreira Docente em Portugal. Assim, foram efetuadas duas avaliações em momentos temporais distintos, assumindo-se um plano transversal de recolha de dados (2004/2005, n=689; 2008/2009, n=473). O protocolo de avaliação incluiu medidas de fontes de stress e de burnout. Os resultados indicaram que a experiência de stress e de burnout aumentou entre as duas avaliações. Foram encontrados, em 2008/2009, níveis mais altos em áreas relacionadas com pressões de tempo, excesso de trabalho e trabalho burocrático e administrativo; inversamente, houve diminuições em áreas relacionadas com as diferentes capacidades e motivações dos alunos. Quanto à predição da síndrome de burnout, não se verificaram alterações substanciais nas variáveis preditoras nos dois momentos. Em síntese, os resultados indicaram aumentos nas exigências profissionais dos professores, mas não se pode afirmar que tal se deva às alterações do Estatuto da Carreira Docente, uma vez que não observámos alterações no stress associado à carreira docente.

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Publicado

2012-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Stress ocupacional e alteração do Estatuto da Carreira Docente português. (2012). Educação E Pesquisa, 38(2), 357-372. https://doi.org/10.1590/S1517-97022012005000008