O lugar do ensino de filosofia no ensino médio técnico do Instituto Federal do Paraná

Autores

  • Daniel Salésio Vandresen Instituto Federal do Paraná
  • Rodrigo Pelloso Gelamo Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1517-9702201703158494

Palavras-chave:

Ensino de filosofia, Subjetividade, Tecnologias do si, Cuidado de si

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre o lugar do ensino de filosofia no ensino médio técnico do Instituto Federal do Paraná (IFPR). A partir da perspectiva teórica foucaultiana, este estudo pretende contribuir para o debate sobre o ensino de filosofia promovendo duas problematizações: primeiro, como uma atitude crítica da subjetividade exigida na educação tecnológica, confrontando a construção de uma subjetividade assujeitada ao modelo do capital humano com uma subjetividade que se constitui a si mesmo; segundo, identificar o pensar filosófico como uma téchne autêntica, o que permite pensar outra experiência com a técnica, rompendo com a objetividade da técnica moderna. Resgatando os conceitos da téchne grega e da Aufklärung moderna, busca-se apresentar que um dos papéis importantes da filosofia no ensino técnico seja o de possibilitar a experiência singular do cuidado de si. Desse modo, pensamos o lugar do ensino de filosofia como um espaço de experiência: onde devemos questionar a técnica (como convida Heidegger) e cuidar de nós mesmos (como aponta Foucault).

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O lugar do ensino de filosofia no ensino médio técnico do Instituto Federal do Paraná. (2018). Educação E Pesquisa, 44, e158494. https://doi.org/10.1590/s1517-9702201703158494