Televisão brasileira: entretenimento do espetáculo ao mito

Autores

  • Patrícia Ruas Dias Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2017.122580

Palavras-chave:

Comunicação, Brasil, Televisão, Entretenimento, Mito.

Resumo

Este artigo se propõe a refletir sobre a estruturação das grades de programação dos canais abertos, no Brasil, especialmente sobre a categoria entretenimento, bem como aanalisar o porquê da recorrência deste aspecto, de acordo com as óticas do espetáculo e do mito. A estratégia metodológica que estruturou o trabalho foia revisão teórica. Foi possível compreender que, na televisão, o entretenimento perpassa, de forma signifi‑ cativa, as programações, baseado em um pilar econômico e cultural; além de se utilizar de estratégias características do espetáculo, conformeDebord (1997), para cumprir a missão econômica, e míticas, para realizar o elo social e nortear a vida cotidiana.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Patrícia Ruas Dias, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
    Mestranda em Comunicação Social na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e integrante do Grupo Imagem e Imaginário. Graduada em Relações Públicas - PUCRS (2015) e em Hotelaria – Castelli Escola Superior de Hotelaria (2009). Pós-graduada em Produção Cultural e Eventos – PUCRS (2011).

Referências

BAUMAN, Zygmunt. Ensaios sobre o conceito de cultura. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Comunicação Social. Pesquisa brasileira de mídia 2015: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília: Secom, 2014.

BUCCI, Eugênio. Brasil em tempo de Tv. São Paulo: Boitempo, 1997.

CASHMORE, Ellis. …e a televisão se fez! São Paulo: Summus, 1998.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. São Paulo: Cultrix, 1988.

FRANÇA, V. A Televisão Porosa: Traços e Tendências. In: FREIRE FILHO, João, (org.). A Tv em transição: tendências de programação no Brasil e no mundo. Porto Alegre: Sulina, 2009.

IBGE, Coordenação de Trabalhos e Rendimentos. Acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal: 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.

KOTTAK, Conrad P. Prime ‑Time Society. EUA: Arizona Press, 2008.

MALCHER, Maria A. Teledramaturgia: agente estratégico na construção da TV aberta brasileira. São Paulo: Intercom, 2009.

MCQUAIL, Denis. Teoria da comunicação de massas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

RÜDIGER, Francisco. Theodor Adorno e a crítica à indústria cultural: comunicação e teoria crítica da sociedade. Porto Alegre: Edipucrs, 2004.

SANTOS, Marli dos. O perfil de jornalistas na cobertura especializada em ciência. Comunicação & Informação, Goiás, v. 15, n. 1, p. 197 – 216, jan./jun., 2012.

SILVA, Juremir M. As tecnologias do imaginário. Porto Alegre: Sulina, 2012.

SIQUEIRA, Denise da Costa Oliveira. A ciência na televisão: mito, ritual e espetáculo. São Paulo: Annablume, 1999.

SOUZA, José C. A. de. Gêneros e formatos na televisão brasileira. São Paulo: Summus, 2004.

________. São Paulo: Summus, 2015.

TRIGO, Luiz G. G. Entretenimento: uma crítica aberta. São Paulo: Editora Senac, 2003.

WATTS, Harris. OnCamera: O curso de produção de filme e vídeo da BBC. São Paulo: Summus, 1990.

WHITE, Robert, A. Televisão como mito e ritual. Comunicação e Educação, São Paulo: ECA/ USP, n. 1, p. 47 – 55, set. 1994.

________. Comunicação e Educação, São Paulo: ECA/USP, n. 2, p. 65 – 75, jan./abr.,1995.

Referências Eletrônicas:

A Globo no Mundo. Disponível em: <http://redeglobo.globo.com/Portal/institucional/folde reletronico/g_globo_mundo.html>. Acesso em 23 de junho de 2016.

DORA, a Aventureira. Disponível em: <http://tvcultura.com.br/programas/dora/>. Acesso em: 24 de junho de 2016.

Observatório da Imprensa analisa cobertura da mídia nos atentados em Paris nesta quinta (19/11). Disponível em: <http://tvbrasil.ebc.com.br/noticia/2015 ‑11 ‑18 ‑observatorio ‑da‑ ‑imprensa ‑analisa ‑cobertura ‑da ‑midia ‑nos ‑atentados ‑em ‑paris ‑nesta>. Acesso em 25 de junho de 2016.

Pela primeira vez em 21 anos, ‘Malhação’ terá protagonista negra. Disponível em: . Acesso em 23 de junho de 2016.

WhatNottoWear. Disponível em: <http://www.tlc.com/tv ‑shows/what ‑not ‑to ‑wear/>. Acesso em 20 de junho de 2016.

Downloads

Publicado

2017-07-26

Como Citar

Dias, P. R. (2017). Televisão brasileira: entretenimento do espetáculo ao mito. Revista Extraprensa, 10(2), 284-298. https://doi.org/10.11606/extraprensa2017.122580