Nos espaços estelares o homem desvanece: a não-transcendência em "Altazor", de Vicente Huidobro

Autores

  • Lucas Vinicius Aragão Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-7753.lajunta.2018.145731

Palavras-chave:

literatura hispano-americana, Vicente Huidobro, transcendência.

Resumo

O século XX foi um marco para as artes devido a um movimento estético conhecido como as vanguardas, que trazia propostas de renovação com o objetivo de romper com padrões e pressupostos dos movimentos artísticos anteriores. Em meio a um cenário bélico, composto por conflitos de diferentes ordens – desde político-social à mundial –, estão inseridas as vanguardas hispano-americanas e um de seus expoentes: o escritor chileno Vicente Huidobro, fundador e único representante do criacionismo, estética esta que focaliza na constituição de novas imagens, distintas daquelas perceptíveis no cotidiano, trazendo à luz a noção de que “o poeta é um pequeno Deus”. Assim sendo, o presente ensaio visa analisar a obra Altazor (1931) , fornecendo em um primeiro momento um panorama para compreender a arte naquele tempo, para, posteriormente, adentrar a obra, perpassando seu prefácio e detendo-se na análise do Canto I, especificamente no que tange à temática da não-transcendência, impossibilitada namodernidade e contrária ao movimento empreendido pelo eu-lírico.O século XX foi um marco para as artes devido a um movimento estético conhecido como as vanguardas, quetrazia propostas de renovação com o objetivo de romper com padrões e pressupostos dos movimentos artísticosanteriores. Em meio a um cenário bélico, composto por conflitos de diferentes ordens – desde político-social àmundial –, estão inseridas as vanguardas hispano-americanas e um de seus expoentes: o escritor chileno VicenteHuidobro, fundador e único representante do criacionismo, estética esta que focaliza na constituição de novasimagens, distintas daquelas perceptíveis no cotidiano, trazendo à luz a noção de que “o poeta é um pequenoDeus”. Assim sendo, o presente ensaio visa analisar a obra Altazor (1931) , fornecendo em um primeiro momentoum panorama para compreender a arte naquele tempo, para, posteriormente, adentrar a obra, perpassando seuprefácio e detendo-se na análise do Canto I, especificamente no que tange à temática da não-transcendência,impossibilitada namodernidade e contrária ao movimento empreendido pelo eu-lírico.

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Biografia do Autor

  • Lucas Vinicius Aragão, Universidade de São Paulo

    Graduando em Letras pela FFLCH-USP.

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Publicado

2018-04-28

Edição

Seção

Dossiê: A poesia vanguardista Hispano-americana

Como Citar

Nos espaços estelares o homem desvanece: a não-transcendência em "Altazor", de Vicente Huidobro. (2018). La Junta (São Paulo), 2(1), 32-40. https://doi.org/10.11606/issn.2594-7753.lajunta.2018.145731