Gêneros orais e ensino: entre o dito e o prescrito

Autores

  • Linduarte Pereira Rodrigues Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB
  • Maria Aparecida Calado de Oliveira Dantas Universidade Estadual da Paraíba, Monteiro, PB

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v28i2p137-153

Palavras-chave:

oralidade, ensino de língua materna, livro didático, documentos oficiais.

Resumo

Considerando as discussões entre especialistas e outros profissionais preocupados em (re) significar as práticas peda-gógicas nas aulas de língua materna, o presente trabalho enfatiza a necessidade de uma revisão e um melhor encaminhamento do fazer docente. Nesse sentido, propõe analisar os pressupostos dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (BRASIL, 1998), quanto ao tratamento da oralidade nas práticas de sala de aula, e observar o que, de fato, se efetiva no livro didático de por-tuguês. Fundamenta-se em teorias linguísticas contemporâneas que alertam para a importância do trabalho com gêneros textuais na sala de aula de língua materna (MARCUSCHI, 2003; MATÊNCIO, 2001; SCHNEUWLY & DOLZ, 2004), ressaltando as ações docentes frente aos gêneros orais em prol da aprendizagem e do aperfeiçoamento da língua na escola. O trabalho evidencia a necessidade de conhecer os pressupostos dos documentos oficiais que regulamentam o ensino de língua portuguesa para que se promova uma avaliação cuidadosa na escolha do livro didático de português, visando à promoção de situações linguísticas em sala de aula que contemplem o trabalho com gêneros orais. Diante disso, busca participar ativamente do debate sobre a modalidade oral da língua que se constitui objeto de ensino de língua materna na educação básica.

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Biografia do Autor

  • Linduarte Pereira Rodrigues, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB
    Linduarte Pereira Rodrigues é graduado em Letras (UEPB), mestre em Letras, com habilitação em Linguística e Língua Portuguesa (UFPB) e doutor em Linguística (UFPB). É Professor do curso de Letras e Artes e do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores da Universidade Estadual da Paraíba. Atua com ensino e pesquisa em estudos semântico-pragmáticos, discursivos e semióticos, bem como em práticas e processos de letramento mediados por gêneros textuais/discursivos orais/escritos na formação docente. Participa como membro de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq: Grupo de Estudos em Letramentos, Interação e Trabalho (GELIT/UFPB); Memória e Imaginário das Vozes e Escrituras (MIVE/UFPB); Linguagem, interação e Gêneros Textuais/Discursivos (LITERGE/UEPB); Teorias do sentido: discursos e significações (TEOSSENO/UEPB).
  • Maria Aparecida Calado de Oliveira Dantas, Universidade Estadual da Paraíba, Monteiro, PB
    Maria Aparecida Calado de Oliveira Dantas é graduada em Letras pela Universidade Federal da Paraíba, Especialista em Língua, Linguística e Literatura pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP) e Mestre em Educação pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). É professora da Educação Básica na Secretaria de Estado da Educação da Paraíba e professora do Ensino Superior na Universidade Estadual Vale do Acaraú. Participa de dois grupos de pesquisa cadastrados no CNPq: LITERGE (Linguagem, interação e Gêneros Textuais/Discursivos), liderado pela Dra. Simone Dália de Gusmão Aranha (UEPB) e Dra. Maria de Lourdes da Silva Leandro (UEPB) e TEOSSENO (Teorias do sentido: discursos e significações), liderado pelo Dr. Linduarte Pereira Rodrigues (UEPB).

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Publicado

2015-12-01

Como Citar

RODRIGUES, Linduarte Pereira; DANTAS, Maria Aparecida Calado de Oliveira. Gêneros orais e ensino: entre o dito e o prescrito. Linha D’Água, São Paulo, v. 28, n. 2, p. 137–153, 2015. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v28i2p137-153. Disponível em: https://revistas.usp.br/linhadagua/article/view/102984.. Acesso em: 20 abr. 2024.