A VOZ DA RESISTÊNCIA NA LITERATURA INFANTIL

Autores

  • Elaine Hernandez Souza Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v26i1p101-117

Palavras-chave:

fábula, infraestrutura e superestrutura, ironia, linguagem verbo-visual, literatura infantil

Resumo

Neste artigo, buscamos caracterizar a fábula “A cigarra e as formigas” como voz de resistência de Monteiro Lobato e do ilustrador André Le Blanc na literatura infantil brasileira da primeira metade do século XX. Para atingir esse objetivo, analisamos a fábula brasileira à luz dos conceitos marxistas de infraestrutura e superestrutura, discutidos por Bakhtin/Volochinov, em Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem (2004[1929]). Nesta investigação, esses conceitos podem ser compreendidos pela arquitetura irônica (BRAIT, 1996) do texto lobatiano.

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Biografia do Autor

  • Elaine Hernandez Souza, Universidade de São Paulo
    Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Filologia e Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade Filosofia, Letras e Ciências Humanas USP-SP e  membro-estudante do GP/CNPq Grupo de Estudos do Discurso da USP (GEDUSP). É mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC/SP (2008), pós-graduada em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade São Marcos (2005) e graduada em Licenciatura Plena em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Santo André (1996). Tem experiência na área de Letras, Linguística e Linguística Aplicada.

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Publicado

2013-06-27

Como Citar

SOUZA, Elaine Hernandez. A VOZ DA RESISTÊNCIA NA LITERATURA INFANTIL. Linha D’Água, [S. l.], v. 26, n. 1, p. 101–117, 2013. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v26i1p101-117. Disponível em: https://revistas.usp.br/linhadagua/article/view/52561.. Acesso em: 29 mar. 2024.