A crítica pelo escárnio: notas sobre o sarcástico discurso mefistofélico na primeira parte do Fausto de Goethe

Autores

  • Luciano de Souza Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2015.96784

Palavras-chave:

Fausto, Goethe, discurso mefistofélico, crítica autoral, contexto sociocultural alemão

Resumo

Embora a primeira menção à lenda de Fausto em um livro impresso tenha sido feita no texto anônimo editado por Johann Spiess em 1587, a propagação e perenidade do assunto fáustico no imaginário ocidental são fenômenos que certamente devem ser creditados à tragédia escrita por J. W. von Goethe no século XIX, sobretudo à primeira parte, publicada em 1808. Tendo em vista que em sua recriação do mito fáustico Goethe reconhecidamente atribui um papel fundamental ao demônio Mefistófeles, o que se propõe neste artigo é uma interpretação do discurso mefistofélico, em passagens selecionadas da primeira parte do Fausto goethiano, como o veículo de uma visão autoral crítica, ainda que irônica, em relação a determinados aspectos do contexto sociocultural alemão da época.

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Biografia do Autor

  • Luciano de Souza, Universidade de São Paulo
    Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Literatura Portuguesa da FFLCH - USP

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Publicado

2015-12-15

Edição

Seção

TECTÔNICAS

Como Citar

A crítica pelo escárnio: notas sobre o sarcástico discurso mefistofélico na primeira parte do Fausto de Goethe. (2015). Magma, 22(12), 35-50. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2015.96784