Comunicação como epistemologia do sul: do reconhecimento à emergência do acontecimento

Autores

  • José Luiz Aidar Prado Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v9i2p109-125

Palavras-chave:

Luta pelo reconhecimento, teoria do acontecimento, teoria crítica da comunicação, Alain Badiou, Axel Honneth

Resumo

Busca-se tematizar a comunicação como um campo tensivo estabelecido a partir de lutas pelo reconhecimento, podendo conduzir ao acontecimento. Partiremos da necessidade da teoria da comunicação em se mostrar materialista e continuaremos pelo que levou Honneth a criticar Habermas, indicando que a teoria da ação comunicativa não considera o conflito, resultando num déficit sociológico. Em seguida pensaremos em uma epistemologia do sul na qual a crítica possa ser erigida a partir de situação de desrespeito ou de necessária construção de identidade do colonizado, a despeito dos regimes de visibilidade disponíveis. O acontecimento implica a mudança do circuito de visibilidade a partir do qual os sujeitos da comunicação se constituem.

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Biografia do Autor

  • José Luiz Aidar Prado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica
    Professor doutor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP; organizador e coordenador das hipermídias

Publicado

2015-12-07

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Comunicação como epistemologia do sul: do reconhecimento à emergência do acontecimento. (2015). MATRIZes, 9(2), 109-125. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v9i2p109-125