Os descaminhos da alma

Georg Simmel, Henry James e a “tragédia da cultura”

Autores

  • Luiza Larangeira Silva Mello Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/1982-8837223776

Palavras-chave:

Georg Simmel, Henry James, modernidade, “a tragédia da cultura”

Resumo

Neste ensaio, pretendo empreender uma análise comparativa entre os modos como o intelectual alemão Georg Simmel e o escritor estadunidense Henry James figuram discursivamente aquilo que Simmel chama de “a tragédia da cultura”. Em ensaios escritos na virada do século XX, como “As Grandes Cidades e a Vida do Espírito” (1903), “Do Ser da Cultura” (1908) e “O Conceito e a Tragédia da Cultura” (1911), Simmel trata do conceito tipicamente alemão de cultura (Kultur), identificando sua dimensão trágica. Conquanto Henry James mostre-se, especialmente no período da 1ª Guerra Mundial, fortemente comprometido com o ideal inglês de “civilização”, pode-se notar, em seus relatos de viagem da virada do século, intitulados The American Scene (1907), uma compreensão semelhante à de Simmel da moderna experiência da tragédia da cultura.

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Publicado

2019-02-22

Edição

Seção

Dossiê: Literatura e Teoria da História

Como Citar

Os descaminhos da alma: Georg Simmel, Henry James e a “tragédia da cultura”. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, v. 22, n. 37, p. 76–101, 2019. DOI: 10.11606/1982-8837223776. Disponível em: https://revistas.usp.br/pg/article/view/155117.. Acesso em: 28 mar. 2024.