Dever moral e economia na teodicéia de Leibniz e Malebranche

Autores

  • Carlos Velasco Universidad de Sevilla

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v16i16p1-26

Palavras-chave:

Teodicéia, Dever moral, Economia, Vontade divina, Princípio da razão suficiente, Princípio da identidade

Resumo

O artigo realiza uma aproximação às teologias de Leibniz e Malebranche centrando-se nos conceitos de “dever moral” e “economia”. Com base nisso, examina-se os termos a partir dos quais os dois filósofos entendem a liberdade divina, bem como a quantidade de bem que deve se derivar da racionalidade à qual Deus se submete ao criar o mundo. O modelo leibniciano será estudado à luz das questões que, em perspectivas opostas, autores como Hobbes e Spinoza se colocaram sobre a disjunção entre a absoluta transcendência de Deus, a sua criação e a subsunção da divindade a prescrições lógico-metafísicas. Destaca-se que o rigor conceitual de Malebranche e a essência econômica que ele postula para a divindade se conciliam com uma concepção filosófica e histórica claramente cristã, na qual a racionalidade pura remete a fundamentos teológicos.

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Biografia do Autor

  • Carlos Velasco, Universidad de Sevilla

    Mestre em Estudos Históricos Avançados pela Universidade de Sevilla e em Filosofia Teórica e Prática pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED).

Publicado

2020-08-12

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Dever moral e economia na teodicéia de Leibniz e Malebranche. (2020). Revista Angelus Novus, 16(16), 315-341. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v16i16p1-26