Análise das oportunidades de estimulação motora em ambientes domiciliares na região central do Rio Grande do Sul

Autores

  • Ellen Santos SOARES Universidade Federal de Santa Maria; Centro de Educação Física e Desportos; Universidade Federal de Santa Maria
  • Fábio Saraiva FLORES Universidade Federal de Pelotas; Escola Superior de Educação Física; Universidade Federal de Pelotas
  • Juliana Izabel KATZER Universidade Federal de Pelotas; Escola Superior de Educação Física; Universidade Federal de Pelotas
  • Nadia Cristina VALENTINI Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Escola Superior de Educação Física; Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Sara Teresinha CORAZZA Universidade Federal de Santa Maria; Centro de Educação Física e Desportos; Universidade Federal de Santa Maria
  • Fernando COPETTI Universidade Federal de Santa Maria; Centro de Educação Física e Desportos; Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.1590/1807-55092015000200279

Resumo

Este estudo objetivou analisar a qualidade dos ambientes domiciliares na região central do Rio Grande do Sul para a ocorrência de oportunidades de estimulação motora. Fizeram parte do estudo 410 famílias de crianças com idades entre 18 e 42 meses. Para a avaliação foi utilizado o questionário "Affordances in the Home Enviroment for Motor Development Self-Report" - (AHEMD-SR) que aborda a qualidade e a quantidade de fatores no ambiente que são favoráveis à intensificação do desenvolvimento motor infantil. Foram utilizadas análises descritivas e os testes t para amostras independentes e ANOVA para comparação das médias. A análise dos dados evidenciou que as famílias com menor renda (p = 0,00) e cujos pais têm menor grau de instrução (p = 0,00) possuem lares que promovem menos oportunidades de estimulação motora às crianças. Os resultados menos satisfatórios foram em relação à provisão de materiais que estimulem o desenvolvimento da motricidade infantil no espaço externo das residências (entre 64,4% e 65,1% classificados como muito fraco). Conclui-se que, em grande parte das residências avaliadas, há uma carência na provisão de materiais que promovam a estimulação do desenvolvimento da motricidade infantil. O estudo dá fortes indícios que estas restrições podem ser decorrentes do baixo nível socioeconômico e grau de escolaridade das famílias pesquisadas.

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Publicado

2015-06-01

Edição

Seção

Pedagógica e Comportamental

Como Citar

SOARES, E. S., FLORES, F. S., KATZER, J. I., VALENTINI, N. C., CORAZZA, S. T., & COPETTI, F. (2015). Análise das oportunidades de estimulação motora em ambientes domiciliares na região central do Rio Grande do Sul . Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 29(2), 279-288. https://doi.org/10.1590/1807-55092015000200279