Soberania do povo ou dos povos?: A dupla face da soberania durante a Revolução de Independência (Rio da Prata - 1808-1820)

Autores

  • Geneviève Verdo Université Paris I

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i159p37-64

Palavras-chave:

Revolução, soberania, representação política, povos, autonomia

Resumo

A Revolução de Independência como processo político ganha pleno sentido quando estudada pelo prisma dos vínculos que uniam as cidades do antigo vice-reino, e da maneira pela qual evoluíam suas relações. Nesta perspectiva, o problema da representação e da concepção do povo soberano são chaves. Elas se apresentam por um duplo aspecto: a concepção tradicional que considerava as cidades como sujeitos da soberania, que triunfa na prática, e uma concepção mais moderna do povo, a dos dirigentes revolucionários, os quais consideravam o povo como uma entidade única e abstrata, composta por indivíduos. A história da primeira década da revolução se apresenta, em boa parte, como uma série de tentativas por parte do poder central para conciliar essas duas tendências, que têm de ser vistas como as duas faces de um mesmo projeto.

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Publicado

2008-12-30

Edição

Seção

Dossiê: Artigos

Como Citar

VERDO, Geneviève. Soberania do povo ou dos povos?: A dupla face da soberania durante a Revolução de Independência (Rio da Prata - 1808-1820) . Revista de História, São Paulo, n. 159, p. 37–64, 2008. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i159p37-64. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19088.. Acesso em: 19 abr. 2024.