Gravações performadas

Apontamentos sobre o uso do material fonográfico em uma roda de choro

Autores

  • Renan Moretti Bertho Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2018.153144

Palavras-chave:

choro; indústria fonográfica; etnografia, Choro, Indústria Fonográfica, Etnografia

Resumo

A presente comunicação observa como as transformações ocorridas entre as décadas de 1920 e 1960 impulsionaram a construção de concepções morais, convenções estéticas e pressupostos ideológicos que se perpetuaram ao longo do tempo e continuam presentes até hoje na prática do choro. Para tanto, utilizo dados etnográficos construídos ao longo da minha pesquisa de mestrado (Bertho, 2015), relacionando-os a autores como Bessa (2010), Saraiva (2008) e Turino (2018).

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Renan Moretti Bertho, Universidade Estadual de Campinas
    Renan Moretti Bertho é doutorando em Música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Possui mestrado em Música pela mesma instituição (2015) e graduação em Educação Musical pela Universidade Federal de São Carlos (2008). É pesquisador do projeto temático “Musicar Local — novas trilhas para a etnomusicologia”, coordenado por Suzel Ana Reily. Desenvolve a pesquisa “Trilhas do choro: entre o participativo e o apresentacional nas rodas do interior paulista” e ocupa o cargo de 2º Tesoureiro da Associação Brasileira de Etnomusicologia — ABET — gestão 2017/2019. Como flautista, atua em grupos de música brasileira (com ênfase em choro e samba) tendo participado de importantes festivais, como Virada Cultural Paulista e Brasil Instrumental.

Referências

ARAGÃO, Pedro. O Baú do Animal: Alexandre Gonçalves Pinto e O Choro. Rio de Janeiro: Folha Seca. 2013.
BERTHO, Renan Moretti. Academia do choro: performance e fazer musical na roda. 2015. Dissertação (Mestrado em Música) - Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas.
BESSA, Virgínia de Almeida. A escuta singular de Pixinguinha: história e música popular no Brasil nos anos 1920 e 1930. São Paulo, SP: Alameda, 2010.
COSTA, Pablo Garcia. Modernizei meu Choro sem descuidar do roteiro tradicional: Tradição e Inovação em K-Ximbinho (Sebastião Barros). 2009. Dissertação de Mestrado. Departamento de Música do Instituto de Arte, Universidade Federal de Brasília.
CAZES, Henrique.Choro: do quintal ao Municipal. 4. ed. São Paulo, SP: Editora 34, 2010.
London; New York, NY: Routledge, 1999
DINIZ, André. O Rio musical de Anacleto de Medeiros: A vida, a obra e o tempo de um mestre do choro. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2007.
GOMES, Tiago de Melo.Um espelho no palco: identidades sociais e massificação da cultura no teatro de revista dos anos 1920. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2004.
LARA FILHO, Ivaldo; SILVA, Gabriela; FREIRE, Ricardo. “Análise do contexto da Roda de Choro com base no conceito de ordem musical de John Blacking”. Per Musi. Belo Horizonte, No. 23, p.148-161, 2011.
LIVINGSTON-ISENHOUR, Tamara Elena; GARCIA, Thomas George Caracas. Choro: a social history of a Brazilian popular music. Bloomington: Indiana University Press, 2005.
PESSOA, Felipe; FREIRE, Ricardo Dourado. Fonogramas, performance e musicologia no universo do choro. Música Popular em Revista, Campinas, ano 2, v. 1, p. 34-60, jul.-dez. 2013.
SARAIVA, Joana M. “Da influência do jazz e outras notas: discursos sobre a cena musical de Copacabana dos anos 50”. In GIUMBELLI, E., DINIZ, J. C. V., NAVES, S. C., (org.) Leituras sobre música popular: reflexões sobre sonoridades e cultura. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.
SOUSA, Miranda Bartira Tagliari Rodrigues Nunes de. O Clube do Choro de São Paulo: arquivo e memória da música popular na década de 1970. 2009. Dissertação (Mestrado em Música). Instituto de Artes,Universidade Estadual Paulista, São Paulo.
TURINO, Thomas. Music as Social Life: The Politics of Participation. Chicago: University of Chicago Press, 2008.
______________. Participatory performance and the authentic of place in old-time music. In REILY, S. A.; BRUCHER, K. (Org.) . The Routledge Companion to the Study of Local Musicking. 1. ed. Nova Iorque: Taylor & Francis, 2018.
WISNIK, Jose Miguel; SQUEFF, Enio.Musica.2. ed. São Paulo, SP: Brasiliense, 1983.
ZAN, José Roberto. “Música popular brasileira, indústria cultural e identidade”.Eccos Rev. Cient., UNINOVE, São Paulo: (n. 1, v. 3): 105-122. 2001.

Downloads

Publicado

2018-12-28

Edição

Seção

Comunicação

Como Citar

Gravações performadas: Apontamentos sobre o uso do material fonográfico em uma roda de choro. (2018). Revista Da Tulha, 4(2), 215-227. https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2018.153144