“A Civilização da Mandioca”

a alimentação do amazônida ressignificada pela ciência da nutrição

Autores

  • Rômulo de Paula Andrade Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p115

Palavras-chave:

História da alimentação, História da FAO no Brasil, História da Amazônia

Resumo

Desde o século XVIII, a mandioca, seu método de plantação (coivara) e seu papel na dieta local têm sido criticados por viajantes e cronistas que estiveram pela região amazônica. De forma geral, era reconhecida sua importância na alimentação dos amazônidas, mas seu uso excessivo teria como consequência a “monotonia alimentar” da Amazônia. Esta comunicação pretende trazer reflexões sobre os usos e “abusos” da mandioca em escritos dos séculos XVIII ao XX, problematizando o enquadramento do tubérculo pela nutrição do pós-Segunda Guerra Mundial. A partir da institucionalização e do desenvolvimento da nutrição nos anos 1940, a mandioca sofreu diversos estudos e análises, sendo considerada, em alguns casos, um elemento que impediria o desenvolvimento da “civilização” da Amazônia. Além disso, serão expostas ações de organizações nacionais e internacionais na região que tinham como prioridade a mudança na dieta local, com destaque para o Serviço de Saúde Pública e a Food and Agriculture Organization of the United Nation (FAO).

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Biografia do Autor

  • Rômulo de Paula Andrade, Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde

    Pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz, professor do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências (COC/Fiocruz).

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Publicado

2019-11-30

Como Citar

“A Civilização da Mandioca”: a alimentação do amazônida ressignificada pela ciência da nutrição. (2019). Revista Ingesta, 1(2), 115. https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v1i2p115