Sobre imaginação e fantasia

considerações sobre o ornamento

Autores

  • George Rembrandt Gütlich Universidade de Lisboa. Faculdade de Arquitetura

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v16i1.125008

Palavras-chave:

Ornamento, Fantasia, Imaginação, Poética

Resumo

Este estudo tem por objeto a Imaginação e a Fantasia entendidas como princípios de representação nas artes visuais, e enfocada num recorte temporal que parte do Maneirismo ao advento do Rococó. Como ferramenta de análise optou-se pela observação da ornamentação de origem fitomórca. Nesta abordagem a condição seminal da Fantasia está atrelada historicamente ao conceito de desenvolvimento e variação, que indica uma articulação de gênese criativa direta para com a Fantasia. Desenvolvida como um “Corpus” com auto-suficiência estrutural, o ornamento entre os séculos XVI e XVIII derivou numa maneira rigorosa de organização das formas e ordenou linguagens distintas. Como resultado observou-se o desenvolvimento de um gosto regido por afinidades com as variações da curva e também o advento da transição do ornamento enquanto elemento agregado para a condição de estrutura. O estudo é situado num recorte temporal quando, por um princípio de primazia técnica, se privilegiou o gosto pela imagem de caráter pictórico sobre a linear.

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Publicado

2016-12-25

Como Citar

Sobre imaginação e fantasia: considerações sobre o ornamento. (2016). Revista Música, 16(1), 89-114. https://doi.org/10.11606/rm.v16i1.125008