Por que são de madeira essas mulheres d ’água?

Autores

  • Marta Heloísa (Lisy) Leuba Salum Universidade de São Paulo. Museu de Arqueologia e Etnologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.1999.109348

Palavras-chave:

Arte africana, estilística e tipologia - Arte, Brasil - Cultura afrobrasileira, Antropologia - Madeira, escultura-M ulheres, iconologia-M useus, curadoria e histórico de coleções.

Resumo

Tendo como referência uma estátua fotografada por Pierre Verger em tomo de 1950 em Ibadan, na Nigéria, e outra registrada por Leo Frobenius em 1910 em sua viagem ao território dos ioruba, apresentamos aqui uma análise comparativa de quatro estátuas atribuídas a Iemanjá em coleções etnológicas no Brasil. Entre elas, destacam-se a do acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia, em São Paulo, e a do Museu Afro-Brasileiro, em Salvador, que, desde 1995, vêm sendo estudadas pela autora através de uma abordagem histórica e etno-morfológica aplicada em suas pesquisas sobre a estatuária tradicional da África. O estudo apresenta também peças relativas a Xangô existentes no MAE. Do ponto de vista teórico, elas testemunham idéias que orientaram a formação de coleções africanas entre nós, contribuindo na discussão sobre as formas do imaginário no Brasil sobre a África.

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Publicado

1999-12-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SALUM, Marta Heloísa (Lisy) Leuba. Por que são de madeira essas mulheres d ’água?. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 9, p. 163–193, 1999. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.1999.109348. Disponível em: https://revistas.usp.br/revmae/article/view/109348.. Acesso em: 19 abr. 2024.