Interpretando os artefatos rituais Ticuna

Autores

  • Priscila Faulhaber Museu Paraense Emílio Goeldi

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2007.89803

Palavras-chave:

Patrimônio cultural – Artefatos rituais – Artefatos etnográficos, Contextos sociais, Simbolismo ritual, Historicidade das interpretações

Resumo

A formação da coleção desloca os artefatos rituais dos contextos sociais e culturais da sua produção, produzindo uma fragmentação social que constitui a autonomia dos objetos coletados como artefatos etnográficos para museus. Quando Curt Nimuendaju coletou estes artefatos em 1941 e 1942, estava em questão a apropriação patrimonial por instituições nacionais com base em políticas de Estado, sendo uma mostra significativa desta safra depositada em instituições científicas brasileiras. Como Nimuendaju estabeleceu meticulosos registros sobre a mitologia e o ritual de puberdade Ticuna, é possível estabelecer reflexões com base na correlação entre esses registros e interpretações de representantes deste povo sobre os artefatos e informações de anciãos que já haviam nascido na ocasião da coleta, o que permite uma análise da topologia mítica do pensamento Ticuna.

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Publicado

2007-12-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Interpretando os artefatos rituais Ticuna. (2007). Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 17, 345-363. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2007.89803