A crítica engajada de Paulo Emílio

cinema, subdesenvolvimento e seus impasses

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v1i75p129-143

Palavras-chave:

Paulo Emílio Sales Gomes, cinema brasileiro, subdesenvolvimento, intelectual engajado

Resumo

Este artigo propõe uma análise dos debates em torno da noção de subdesenvolvimento no campo cultural brasileiro, nos anos 1960 e 1970, a partir do ensaio de Paulo Emílio Sales Gomes, “Cinema: trajetória no subdesenvolvimento” (1973). O cotejamento com artigos de Glauber Rocha (1965), Antonio Candido (1973) e Ferreira Gullar (1969) indica diferenças fundamentais no tratamento do problema. Enquanto Paulo Emílio via o subdesenvolvimento como estrutura a ser superada pelo campo cinematográfico, os demais autores recorriam ao conceito para expressar as precariedades estéticas da produção cultural do país.

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Biografia do Autor

  • Mauricio Cardoso, Universidade de São Paulo

    Mauricio Cardoso é professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP).

  • Leandro Rocha Saraiva, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

    Leandro Rocha Saraiva é professor do Departamento de Artes e Comunicação da Universidade Federal de São Carlos (DAC/UFSCar).

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Publicado

2020-04-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A crítica engajada de Paulo Emílio: cinema, subdesenvolvimento e seus impasses. (2020). Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros, 1(75), 129-143. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v1i75p129-143