Prevalência e fatores associados à polifarmácia em idosos comunitários

estudo epidemiológico de base populacional

Autores

  • Jair Almeida Carneiro Universidade Estadual de Montes Claros
  • Gizele Carmem Fagundes Ramos Universidade Estadual de Montes Claros
  • Ana Teresa Fernandes Barbosa Universidade Estadual de Montes Claros
  • Sarah Magalhães Medeiros Universidade Estadual de Montes Claros
  • Cássio de Almeida Lima Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
  • Fernanda Marques da Costa Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros
  • Antônio Prates Caldeira Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v51i4p254-264

Palavras-chave:

Idoso, Saúde do Idoso, Uso de Medicamentos, Polimedicação, Prevalência

Resumo

Modelo do estudo: estudo epidemiológico, transversal, analítico, de base populacional. Objetivo do estudo: estimar a prevalência de polifarmácia em idosos comunitários e identificar os fatores associados em área não metropolitana do Brasil. Metodologia: Trata-se de estudo epidemiológico, transversal, analítico, de base populacional. Foi conduzido em Montes Claros – Minas Gerais, Brasil, a partir de uma amostragem censitária por conglomerado. Investigou-se a associação entre a variável dependente, polifarmácia (uso de cinco ou mais medicamentos), e as variáveis independentes (sociodemográficas e relativas à saúde). Após a análise bivariada, as variáveis associadas até o nível de 25% foram analisadas de maneira conjunta por meio de Regressão Logística. O nível de significância final assumido foi de 5%. Resultados: entre os 686 idosos avaliados, a prevalência de polifarmácia foi de 23,5%. No modelo final, permaneceram como fatores associados ao desfecho: hipertensão arterial, diabetes mellitus, problema cardíaco, osteoporose, acidente vascular encefálico, fragilidade e não saber ler. Conclusão: houve elevada prevalência de polifarmácia e importantes associações com fatores relativos às doenças crônicas e à fragilidade, sendo o fato de saber ler um fator de proteção. Tais constatações reforçam a necessidade de uma assistência de qualidade que reconheça as especificidades dos idosos comunitários na realidade evidenciada.

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Biografia do Autor

  • Jair Almeida Carneiro, Universidade Estadual de Montes Claros

    Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

  • Gizele Carmem Fagundes Ramos, Universidade Estadual de Montes Claros

    Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

  • Ana Teresa Fernandes Barbosa, Universidade Estadual de Montes Claros

    Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

  • Sarah Magalhães Medeiros, Universidade Estadual de Montes Claros

    Graduação em Medicina, Unimontes

  • Cássio de Almeida Lima, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

    Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

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Publicado

2018-12-27

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Carneiro JA, Ramos GCF, Barbosa ATF, Medeiros SM, Lima C de A, Costa FM da, et al. Prevalência e fatores associados à polifarmácia em idosos comunitários: estudo epidemiológico de base populacional. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 27º de dezembro de 2018 [citado 18º de abril de 2024];51(4):254-6. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/154921