DA EXTREMA TRANSPARÊNCIA À SUTIL INVISIBILIDADE: O ESPAÇO DO NEGRO NAS EFÍGIES DOS MANUAIS ESCOLARES

Autores

  • Maria Aparecida Dias Castro Universidade do Estado da Bahia
  • Antonieta Miguel Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2017.143680

Palavras-chave:

Imagens, Teoria da Representação Social, História e Cultura Africana e Afro-brasileira.

Resumo

Propõe-se, neste artigo, analisar imagens da África, de negros e afrodescendentes em quatro coleções didáticas para o Ensino Fundamental I, adotadas para as escolas públicas de Caetité, entre o período de 2010 a 2018, à luz de alguns pressupostos da Teoria das Representações Sociais (TRS) na perspectiva de Moscovici (1978, 2015), estudioso que alerta para a impossibilidade de compreender o indivíduo sem considerá-lo historicamente sujeito de uma construção cultural, política e econômica. No processo de análise de dados, foi possível constatar que as imagens que representam esse espaço e sujeitos sociais oscilam entre as que evidenciam uma preocupação em ser socialmente aceitáveis e aquelas que fugazmente desvelam construções históricas estereotipadas. É especialmente destas últimas que este texto se acerca.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Maria Aparecida Dias Castro, Universidade do Estado da Bahia
    Professora da Rede Municipal de Ensino de Caetité e pós-graduanda Lato Sensu em Educação e Relações Étnico-raciais da Universidade do Estado da Bahia, Campus VI.

    Professora da Rede Municipal de Ensino de Caetité e pós-graduanda Lato Sensu em Educação e Relações Étnico-raciais da Universidade do Estado da Bahia, Campus VI.

  • Antonieta Miguel, Universidade do Estado da Bahia
    Graduada em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, especialista em História do Brasil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e mestre em História pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é professora assistente da Universidade do Estado da Bahia – Campus VI, atuando na graduação e pós-graduação. Compõe a Comissão Departamental de Estágio do Departamento de Ciências Humanas. Coordena o Projeto Interdepartamental Memórias da Educação.

Downloads

Publicado

2017-12-21

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DA EXTREMA TRANSPARÊNCIA À SUTIL INVISIBILIDADE: O ESPAÇO DO NEGRO NAS EFÍGIES DOS MANUAIS ESCOLARES. (2017). Sankofa (São Paulo), 10(20), 8-39. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2017.143680