“CHUTA QUE É MACUMBA”: O PERCURSO HISTÓRICO-LEGAL DA PERSEGUIÇÃO ÀS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

Autores

  • João Ferreira Dias

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2019.158257

Palavras-chave:

religiões afro-brasileiras, perseguição, sacrifícios animais, lei

Resumo

Neste artigo é analisado o percurso histórico-legal da perseguição às religiões afro-brasileiras, desde o seu começo até aos dias de hoje. Esse cenário de perseguição evidencia a forma como o aparelho jurídico brasileiro fez respaldo de concepções científicas raciais reproduzidas ao longo da história do comércio escravocrata e da constituição da República brasileira. Noções de “poluição social”, “crendice”, entre outras, continuam uma leitura científica evolucionista das culturas africanas, leitura instrumentalizada em favor da construção de um modelo de sociedade brasileira de base cristã. Esse fenómeno impõe-se, novamente, nos dias de hoje, de forma aguda com o cenário da perseguição religiosa evangélica, sendo que o sacrifício animal como modus operandi é utilizado como recurso político demonizatório.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • João Ferreira Dias
    Doutorado em Estudos Africanos pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, e Mestre em História e Cultura das Religiões pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Downloads

Publicado

2019-05-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

“CHUTA QUE É MACUMBA”: O PERCURSO HISTÓRICO-LEGAL DA PERSEGUIÇÃO ÀS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS. (2019). Sankofa (São Paulo), 12(22), 39-62. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2019.158257