LIMITES ENTRE JORNALISMO E LITERATURA EM “A GUERRA NÃO TEM ROSTO DE MULHER”, DE SVETLANA ALEKSIÉVITCH: UMA ANÁLISE DO NARRADOR A PARTIR DO CONCEITO BENJAMINIANO DE ERFAHRUNG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i34.145695

Palavras-chave:

jornalismo, jornalismo literário, narrador, erfahrung, svetlana aleksiévitch

Resumo

Observar o tracejado que divide jornalismo e literatura pode significar a avaliação de uma linha tênue ou a comparação entre galáxias distantes. Tal paradoxo é nutrido pelo deslocamento constante de fronteiras, sobretudo nos formatos híbridos, sendo impossível estabelecer definitivamente limites éticos e estéticos que encerrem cada narrativa. Partindo dessa imprecisão, este estudo recorre à categoria de Erfahrung (experiência), presente nos estudos de Walter Benjamin, para investigar os tensionamentos do narrador em “A guerra não tem rosto de mulher”, de Svetlana Aleksiévitch. O objetivo é discutir a importância do Jornalismo Literário como proposta contra-hegemônica efetiva aos mass media.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Emerson Campos Gonçalves, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
    Doutorando no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGE/Ufes) como bolsista Capes. Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Filosofia e Linguagens (Nepefil/Ufes).
  • Robson Loureiro, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
    Professor do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (PPGE/Ufes). Doutor em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Filosofia e Linguagens (Nepefil/Ufes).

Downloads

Publicado

2018-12-21

Edição

Seção

Dossiê 34: Literatura e Jornalismo: suportes e fronteiras

Como Citar

GONÇALVES, Emerson Campos; LOUREIRO, Robson. LIMITES ENTRE JORNALISMO E LITERATURA EM “A GUERRA NÃO TEM ROSTO DE MULHER”, DE SVETLANA ALEKSIÉVITCH: UMA ANÁLISE DO NARRADOR A PARTIR DO CONCEITO BENJAMINIANO DE ERFAHRUNG. Via Atlântica, São Paulo, v. 19, n. 2, p. 193–210, 2018. DOI: 10.11606/va.v0i34.145695. Disponível em: https://revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/145695.. Acesso em: 19 abr. 2024.