O automóvel como não lugar: construindo um significado para o fetiche da mercadoria, do jornalismo esportivo ao jornalismo automotivo

Autores

  • Sergio Robinson Quintanilha Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v22i2p317-336

Palavras-chave:

Automóvel, Fetiche, Supermodernidade, Jornalismo, Comunicação

Resumo

O significado do automóvel foi reconfigurado pelas corridas de carro e depois pelo fordismo, acentuando o valor simbólico que carrega como mercadoria. Utilizando conceitos de fetiche em Marx e de supermodernidade em Augé, o autor passeia pelas relações do automóvel com o espaço para mostrar a divisão que houve no jornalismo especializado em carros. Na sociedade do excesso, enquanto o jornalismo esportivo cobre o automobilismo, que ele mesmo inventou, ao jornalismo automotivo cabe decifrar a ressignificação do automóvel.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Sergio Robinson Quintanilha, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero. Doutorando em Comunicação na ECA-USP.

Referências

AUGÉ, Marc. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. 8ª ed. Campinas: Papirus, 1994.

BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. 5a edição. São Paulo: Editora Perspectiva, 2019.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BECK, Ulrich. A metamorfose do mundo. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.

BERNUCCI, Cleber. Contra a publicidade da época. Racing. São Paulo, p. 26, n. 334, mai. 2015.

BUCCI, Eugênio. Ubiquidade e instantaneidade no telespaço público: algum pensamento sobre a televisão. Revista Caligrama, São Paulo, v. 2, n. 3, 2007. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/caligrama/article/view/ 64692>. Acesso em: 23 dez. 2019.

BUCCI, Eugênio. Fabricação de valor no imaginário: uma crítica da comunicação. Disciplina do Programa de Pós Graduação em Comunicação da ECA-USP. Em sala de aula, 2019.

CIMAROSTI, Adriano. Grand Prix Story: tutti i gran premi del mondo dal 1894 a oggi. Milano: Giorgio Nada Editore, 1990.

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. Vol. 1, Livro 1: O processo de produção capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

LACAN, Jacques. A lógica do fantasma. In: Seminário XIV, 1966-1967, sessão de 12 abr. 1967.

QUINTANILHA, Sergio. Os caminhos da divulgação científica de automobilismo nas revistas brasileiras. Revista Alterjor, v. 17, n. 1, p. 109-125, 15 jan. 2018.

RENDALL, Ivan. The Chequered Flag: 100 years of Motor Racing. London: Weidenfeld & Nicolson, 1993.

SPURRING, Quentin. Le Mans: 1923-29 Yeovil, Somerset: Haynes Publishing, 2015.

Downloads

Publicado

2020-07-15

Como Citar

O automóvel como não lugar: construindo um significado para o fetiche da mercadoria, do jornalismo esportivo ao jornalismo automotivo. (2020). Revista Alterjor, 22(2), 317-336. https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v22i2p317-336