Parangolé again, meu irmão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2023.209485

Palavras-chave:

Banda Performática, Bandas de artista, Interações entre música e arte

Resumo

O artigo, que dá sequência a uma publicação anterior, faz parte de uma pesquisa mais ampla na qual procura-se destacar uma faceta da história da arte brasileira, considerando suas interações com a música, particularmente o samba e o rock – um campo de estudos que é parte do universo da chamada arte sonora, mas aqui focado nas produções de bandas de artista no Brasil e seu trânsito pelos circuitos da arte e da música. A formação das bandas de artista revela um aspecto vibrante da arte experimental brasileira, que incorpora não só os elementos musicais, mas o ruído, as locuções diversas, a paisagem sonora do tempo presente e a performance de não músicos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Mario Ramiro, Universidade de São Paulo

    Mario Ramiro é artista multimídia, ex-integrante do grupo de intervenções urbanas 3NÓS3. Sua produção reúne redes telecomunicativas, esculturas, instalações, fotografia e arte sonora. É mestre em fotografia e novas mídias pela Escola Superior de Arte e Mídia de Colônia, na Alemanha, e doutor em artes visuais pela Universidade de São Paulo, onde trabalha como professor da Escola de Comunicações e Artes. O artista é representado pela Zipper Galeria, em São Paulo.

Referências

AMOR, Monica; BASUALDO, Carlos. Hélio Oiticica, Apocalipopótese, 1968. The Artist as Curator, Issue #8, Mousse, vol. 49, 2015, p. 3-16.

BLOCK, Ursula; GLASMEIER, Michael. Gelbe Musik. Berlin: DAAD, 1989.

BRAGA, Paula. A cor da MÚSICA: há uma metafísica em Hélio Oiticica. ARS, vol. 15, n. 30, 2017, p. 49-62.

FELIPE, Leonardo. Rock my art, ou o novo esteticismo de Porquê Choras? ou O dia em que Edu K entrou para a história da arte. 2013. Dissertação de mestrado, Instituto de Artes, UFRGS, Porto Alegre.

GOMES, Márion Strecker (com VARELA, Elizabeth Catoia e VALANSI, Dominique). Parangolé em Opinião 65. Hélio Oiticica: a dança na minha experiência, MAM-Rio de Janeiro, 2021. Disponível em: https://mam.rio/historia/parangole-em-opiniao-65/. Acesso em: 3 mar.2022.

GOMES, Márion Strecker. Que tribo é essa? Que trip é essa?. Arte em São Paulo, São Paulo, n. 8, n.p., jun.1982.

GROOS, Ulrike; MÜLLER, Markus. Make it Funky: Crossover zwischen Musik, Pop, Avantgarde und Kunst. Jahresring 45. Colônia: Oktagon, 1998.

HEISER, Jörg. Doppelleben, Kunst und Popmusik. Hamburg: Philo Fine Arts, 2015.

HIGGINS, Dick. Statement on Intermedia. The Something Else Newsletter, NY, vol. 1, p. 1-4, fev. 1966.

LANDER, Dan; LEXIER, Micah. Sound by Artists. Ontário, Alberta: The Coach House Press, 1990.

LICHT, Alan. Sound Art: Beyond Music, Between Categories. Nova York: Rizzoli, 2007.

MORAIS, Frederico. DACOLEÇÃO: os caminhos da arte brasileira. São Paulo: Júlio Bogoricin, 1986.

OITICICA, Hélio. Anotações sobre o parangolé (1965). In Aspiro ao grande labirinto / Seleção de textos Luciano Figueiredo, Lygia Pape e Waly Salomão. Rio de Janeiro: Rocco, 1986a, p. 65-69

OITICICA, Hélio. Bases fundamentais para uma definição do “Parangolé”. In Aspiro ao grande labirinto / Seleção de textos Luciano Figueiredo, Lygia Pape e Waly Salomão. Rio de Janeiro: Rocco, 1986b, p. 70-83.

OITICICA, Hélio. O q faço é MÚSICA (1979). In O q faço é MÚSICA / Hélio Oiticica. Catálogo de exposição. São Paulo: Galeria São Paulo, 1986c, n.p.

RAMIRO, Mario. Arte e rock, samba, tropicália, pop. DAT Journal, São Paulo, v. 7, n. 1, p. 102-121, 2022.

ROLNIK, Sueli; DISERENS, Corinne. Lygia Clark: da obra ao acontecimento. Somos o molde. A você cabe o sopro. São Paulo: Pinacoteca do Estado de SP; Nantes: Musée des Beaux-arts de Nantes, 2005.

ROSEN, Barry. A Sound Selection: Audio Works by Artists. Nova York: Committee for the Visual Arts, 1980.

WARHOL, Andy; HACKTT, Pat. Popismo: os anos sessenta segundo Warhol. Rio de Janeiro: Cobogó, 2013.

Downloads

Publicado

2023-04-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar