COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)

Autores

  • Alejandro Esteweson Santos Faustino da Costa Universidade Federal de Pernambuco; Centro de Tecnologia e Geociências Museu de Oceanografia; Laboratório de Zooplâncton
  • Sigrid Neumann-Leitão Universidade Federal de Pernambuco; Centro de Tecnologia e Geociências Museu de Oceanografia; Laboratório de Zooplâncton
  • Fabiano Lopes Thompson Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Biologia
  • Pedro Augusto Mendes de Castro Melo Universidade Federal de Pernambuco; Centro de Tecnologia e Geociências Museu de Oceanografia; Laboratório de Zooplâncton
  • Jana Ribeiro de Santana Universidade Federal de Pernambuco; Centro de Tecnologia e Geociências Museu de Oceanografia; Laboratório de Zooplâncton

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87592015075206301

Resumo

A comunidade dos tintinídeos da região de Abrolhos (Bahia, Brasil) foi estudada durante o período de fevereiro de 2012. Nossas hipóteses são de que a estrutura da comunidade dos tintinídeos varia em uma escala temporal curta (fotoperíodo), além de variar espacialmente, tanto em curta escala (sobre o recife e distante dele) como em larga escala (distância da área recifal em relação à costa). Três áreas em Abrolhos foram estudadas. Em cada área foram delimitados dois pontos de amostragem, nos quais se coletou tintinídeos através de arrastos horizontais subsuperficiais de rede de plâncton (20 μm abertura de malha), a cada 6 horas, ao longo de 24 horas. 24 espécies foram encontradas, sendo todas de distribuição nerítica, cosmopolita e de águas quentes. A única hipótese não rejeitada está relacionada com a variabilidade da comunidade em uma escala espacial extensa. Existem diferenças significativas entre as três áreas estudadas (ANOVA p = 0,017). Análises de agrupamento realizadas com as espécies revelaram um gradiente continente-oceano. Existe uma comunidade típica do arco interno, formada basicamente por espécies neríticas, além de uma comunidade típica do arco externo, formada basicamente por espécies hialinas cosmopolitas e de águas quentes. O grande fator influenciando a comunidade dos tintinídeos em Abrolhos é a distância da costa.

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Publicado

2015-03-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL). (2015). Brazilian Journal of Oceanography, 63(1), 51-61. https://doi.org/10.1590/S1679-87592015075206301