"Cuerpos en contacto"

subalternización, resistencia y el Servicio de Protección a los Indigenas de la 2 Inspección Regional (IR-2)

Autores/as

  • Ana Vitória Santos da Costa Museu Paraense Emílio Goeldi
  • Vanderlúcia da Silva Ponte Universidad Federal de Pará

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i1p200-224

Palabras clave:

Cuerpo, Indigenismo, Salud, Enfermedad, Servicio de protecti´on indigena

Resumen

Este artículo analiza la relación establecida entre el Servicio de Protección al Indio (SPI) y las poblaciones indígenas, en la 2ª Provincia Regional del Pará (IR2), a partir de medidas médicas y sanitarias, considerando en qué proporciones estos sujetos construyeron agencias y resistencias en la producción de cuerpos y en los procesos de salud y enfermedad. A través de informes de inspección, cartas, oficios, informes médicos, exámenes de cuerpos de crimen, y las más diversas narrativas disponibles en el archivo digital de SPI y en las experiencias de campo, fue posible entender que, en el siglo XX, las políticas de salud que se inauguraron en la República Brasileña se centraron en un largo proceso de formación del Estado y de la identidad nacional. Así, a través de una compleja red de acciones militares, científicas e higiénicas, los organismos indígenas; "vigilados", "silenciados", "sometidos", transitaron entre intercambios, conflictos, negociaciones, resignificaciones y, sobre todo, como nexo de los organismos de los sujetos indígenas en las articulaciones entre su sistema socio-cósmico y el sistema médico sanitario occidental.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

BUCHILLET, Dominique. (2007). Bibliografia crítica da saúde indígena no brasil (1844-2006): Abya-yala.
BRITO, Carolina Arouca Gomes de; LIMA, Nísia Trindade. (2013). “Antropologia e medicina: assistência à saúde no Serviço de Proteção aos Índios (1942-1956)”. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Cienc. Hum., v. 8, n. 1, Belém: MPEG, pp. 95-112.
COÊLHO, José Rondinelli Lima. (2014). Cosmologia Tenetehara Tembé: (re)pensando narrativas, ritos e alteridade no Alto Rio Guamá, PA. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Manaus: Universidade Federal do Amazonas.
DEL PRIORE, Mary. (1995). Dossiê: A história do corpo. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Ser. v.3 p.9-26.
DIAS-SCOPEL, Raquel Paiva. (2014). A Cosmopolítica da gestação, parto e pós-parto: práticas de autoatenção e processo de medicalização entre os índios Munduruku. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.
DODT, Gustavo. Descrição dos rios Parnaíba e Gurupi, 1939. Imperatriz; Ética, 2008.
FIGUEIREDO, Aldrin Moura. (2010). “O índio como metáfora: política, modernismo e historiografia na Amazônia nas primeiras décadas do século XX”. Projeto História n° 41. São Paulo: USP, pp. 315-336.
FOUCAULT, Michel. (1979). Microfísica do poder. Tradução e Organização de Roberto Machado. 1. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal.
FUNAI. Ministério da Justiça. (1997). Relatórios do Antropólogo Darcy Ribeiro 1949/1950. Boletim do Museu do Índio. Documentação n° 6, Abril de 1997.
GARNELO, Luiza; SAMPAIO, Sully. Globalização e ambientalismo: etnicidades polifônicas na Amazônia. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 12, n. 3, set. Dez. 2005. pp. 755-68.
GOMES, Flávio dos Santos. (1997). A Hidra e os pântanos: quilombos e mocambos no Brasil (sécs. XVII-XIX). 773 f. Tese (Doutorado) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas.
HERALDO, Raymundo. (1994). “Medicinas populares e ‘pajelança cabocla’ na Amazônia. In: ALVES, Paulo César & MINAYO, Maria Cecília (Orgs.) Saúde e doença: um olhar antropológico [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, p.73-81.
HENRIQUE, Priscila Oliveira. (2011) Ideias, escopetas e bacilos: as políticas de saúde do SPI e a experiência da IR7. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, São Paulo, julho 2011.
HURLEY, Jorge. (1928). Nos sertões do Gurupy. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré.
HURLEY, Jorge. (1932). Rio Gurupy. Belém: Instituto D. Macedo Costa.
LIMA, Antônio Carlos de Souza. Um grande cerco de paz: poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
LITTLE, Paul E. (2001). “Etnoecologia e direitos dos povos: elementos de uma nova ação indigenista”. In: SOUZA LIMA, Antonio Carlos de; BARROSO-HOFFMAN, Maria. (org.). Etnodesenvolvimento e políticas públicas: bases para uma nova política indigenista. Rio de Janeiro: Contra-capa/LACED, pp. 39-47.
LOPES DA SILVA, Aracy. Mito, razão, história e sociedade. In: LOPES DA SILVA & GRUPIONE (orgs.). A temática Indígena na Escola. Brasília, MEC/MAC/UNESCO, 1995.
OLIVEIRA, João Pacheco de Oliveira. (1998). Uma etnologia dos "índios misturados"? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais. Mana vol.4 n.1 Rio de Janeiro: UFRJ, p.47-77.
PAIXÃO, Antônio Jorge Paraense da. Interculturalidade e política na educação escolar indígena da aldeia Teko Haw – Pará. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
RICARDO, Carlos Alberto. (coord.). Povos Indígenas no Brasil. São Paulo: CEDI. 1985.
MAUÉS, Raymundo Heraldo. Medicinas populares e "pajelança cabocla" na Amazônia. In: ALVES, PC & MINAYO, M.C.S., (orgs.) Saúde e doença: um olhar antropológico [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994. p.73-81.
Motta-Maués. Maria Angelica. "Lugar de mulher": Representações sobre os Sexos e Práticas Médicas na Amazônia (Itapuá/Pará). In: ALVES, PC & MINAYO, M.C.S., (orgs.) Saúde e doença: um olhar antropológico [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1994. p.73-81.
SARAIVA, Márcia Pires. Uma pedagogia para os índios: A Política Indigenista de Getúlio no Contexto do Estado Novo (1937-1945). Rev. Margens Interdisciplinar, v. 7, n. 9, 2013.
SCLIAR, M. Do mágico ao social: trajetória da saúde pública. 2 ed. São Paulo: SENAC São Paulo. 2005.
STENGERS, Isabelle. A proposição Cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 69, abr. 2018. pp. 442-464.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas Canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo, SP: UBU Editora, N-I edições, 2018.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (2006). “No Brasil, todo mundo é índio, exceto quem não é”. In: RICARDO, Beto; RICARDO, Fany (edições gerais). Povos indígenas no Brasil. São Paulo. Instituto Socioambiental.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (1992). “O mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem”. Revista de Antropologia, v. 35, São Paulo: USP, pp.21-74.

Publicado

2020-06-30

Número

Sección

Especial

Cómo citar

Costa, A. V. S. da, & Ponte, V. da S. (2020). "Cuerpos en contacto": subalternización, resistencia y el Servicio de Protección a los Indigenas de la 2 Inspección Regional (IR-2). Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 29(1), 200-224. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i1p200-224