The COVID-19 pandemic and the conversion of the elderly into a “risk group”

Authors

  • Simone Pereira da Costa Dourado State University of Maringá

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp153-162

Keywords:

Old age, Risk group, Pandemic

Abstract

At the end of December 2019, international authorities are alerted to a new type of coronavirus, responsible for causing COVID-19 disease, which by mid-July 2020 infects almost 13 million people and kills approximately six hundred thousand worldwide. During this period, Brazil reached a sad mark as the second country in the number of contaminated, almost 2 million, and deaths, more than 75 thousand. With a definition that a pandemic is living, the elderly, the population aged sixty and older, are recognized as the most affected and automatically converted into a "risk group". In this essay, it discusses how studies on aging are impacted by the conversion of elderly people into a "risk group" and reflect on job descriptions of this classification in the revalidation of stereotyped images of old age. 

Downloads

Download data is not yet available.

References

BARROS, Myriam Moraes Lins. (2011). “A velhice na pesquisa socioantropológica brasileira”. In: GOLDENBERG, Mirian (Org.). Corpo, envelhecimento e felicidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p.45–64.

BEAUVOIR, Simone. (1990). A Velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

BOSI, Ecléa. (2010). Memória e Sociedade. São Paulo: Companhia das Letras.

BELTRÃO, Jane Felipe. (2020). Autonomia não se confunde com teimosia! Discriminação por idade em tempos de COVID-19. In: Boletim Cientistas Sociais e o cornonavírus, n.26.

CALIXTO, Douglas de Oliveira. (2017). Memes na internet: entrelaçamentos entre educomunicação, cibercultura e a 'zoeira' de estudantes nas redes sociais. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação). São Paulo. Universidade de São Paulo.

CANESQUI, Ana Maria. (2003). “Estudos de Antropologia da saúde/doença no Brasil na década de 1990”. In: Ciência e Saúde Coletiva. vol. 8, n.1:p.109-124.

CARRARA, Sérgio. (2013). “Discriminação, Políticas e Direitos Sexuais no Brasil”. In: MONTEIRO, Simone; Villela, Wilza (orgs.) Estigma e Sáude. Rio de Janeiro: Editora da Fiocruz, p. 143-160.

CARRARA, Sérgio. (2020). “As Ciências Sociais e a Saúde Coletiva frente a atual epidemia de ignorância, irresponsabilidade e má-fé”. In: Boletim Cientistas Sociais e o coronavírus, n.3.

COITINHO FILHO, Ricardo Andrade. 2020. “A (re) apropriação da categoria ‘grupos de riscos’– da Aids ao COVID 19 – e a permanência do estigma sobre sujeitos em contextos pandêmicos”. In: Boletim Cientistas sociais e o coronavírus, n. 39.

COHEN, Lawrence. (1992). “No aging in India: the uses of geronthology”. In: Culture, Medice and Psychiatry. vol. 16, p. 123-161.

DEBERT, Guita Grin; FÉLIX, Jorge. (2020). “Dilema ético, os idosos e a metáfora da guerra”. In: Tendências e Debates, São Paulo: Folha de São Paulo, 19 de abril.

DEBERT, Guita Grin. (1998). “Pressupostos da reflexão antropológica sobre a velhice”. In: DEBERT, Guita Grin (Ed.). Antropologia e Velhice. Campinas: IFCH/UNICAMP, p. 7–27.

DEBERT, Guita Grin. (1997). “A Invenção da terceira idade e a rearticulação de formas de consumo e demandas políticas”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol.12, n.34, p. 39–54.

DOURADO, Simone Pereira da Costa. (2020). “Como pensar a velhice em tempos de coronavírus”. In: Boletim Cientistas sociais e o coronavírus, n.49.

GEERTZ, Clifford. (2002). “Testemunha ocular: os filhos de Malinowski”. In: GEERTZ, Clifford. Obras e Vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, p. 99-133.

GOERRES, Achim. (2009). the political participation of older people in Europe: the greying of our democracies. Londres: Palgrave Macmillan.

GOLDENBERG, Miriam. (2020). “Velhofobia”. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/colunas/miriangoldenberg/2020/04/velhofobia.shtml, acessado em 18 de maio de 2020.

GRIMBERG, Mabel. (1998). “Relações entre epidemiologia e antropologia”. In: ALVES, Paulo César; RABELO, Miriam Cristina (Orgs.) Antropologia da saúde: traçando identidade e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, p.98-106.

HENNING, Carlos Eduardo. (2020). “Nem no mesmo barco nem nos mesmos mares: gerontocídios, práticas necropolíticas de governo e discurso sobre velhices na pandemia da COVID-19”. In: Cadernos de Campo. São Paulo, vol.20, n. 1, p. 150-155.

INGOLD, Tim. (2015). “Antropologia não é etnografia”. In: INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes, p. 327-347.

LEITÃO, Débora et al. (2019). “Pegando o jeito de domar o bicho: processo de aprendizagem das tecnologias digitais por idosos”. In: Revista de Antropologia, vol.62, n.3, São Paulo, p.652-678.

LOE, Meika. (2010). "Doing it my way: old women, technology and wellbeing". In: Sociology of Health & Illness, vol. 32, n. 2, p. 319–334.

MONTEIRO, Simone; Villela, Wilza (orgs.). (2013). Estigma e Saúde. Rio Janeiro: Editora da Fiorcruz.

NECOLACI-DA-COSTA, Ana Maria. (2005). “Sociabilidade virtual: separando o joio do trigo”. In: Psicologia e Sociedade, vol.17, n. 2, p.50-57.

OLIVEIRA, Wanderson, et al. (2020). “Como o Brasil pode deter a COVID-19”. In: Revista Epidemiologia, Serviço Social e Saúde. vol. 2, n.29:p.1-8.

PAIT, Heloisa. (2020). A vida dos “velhinhos”, as conexões sociais e as lideranças institucionais. In: Boletim Cientistas sociais e o coronavírus, n. 26.

PARKER, Richard. (2013). “Interseções ente Estigma, Preconceito e Discriminação na Saúde Pública Mundial”. In: MONTEIRO, Simone; Villela, Wilza (orgs.). Estigma e Saúde. Rio Janeiro: Editora da Fiorcruz, p.25-46.

PEIRANO, Mariza. (2014). “Etnografia não é método”. In: Horizontes Antropológicos, ano 20, no. 42, p. 377-391.

PRENSKY, Marc. (2001) “Digital Natives, Digital Immigrants”. In: On the Horizon, Vol. 9 N.5, p.1-6.

SEGATA, Jean. (2020). “COVID-19: escalas da pandemia e as escalas da antropologia. Cientistas sociais e o coronavírus”. In: Boletim Cientistas sociais e o coronavírus, n.2.

TONIOL, Rodrigo. (2020). "Cientistas sociais e o coronavírus". In: Boletim Cientistas sociais e o coronavírus, n. 1.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (2002). "O nativo relativo". In: Mana. vol. 8, n. 1, p. 113-148.

Published

2020-07-25

Issue

Section

Articles and Essays

How to Cite

Dourado, S. P. da C. (2020). The COVID-19 pandemic and the conversion of the elderly into a “risk group”. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 29(supl), 153-162. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29isuplp153-162