Avaliação in vitro da infi ltração marginal em restaurações classe V após preparo cavitário com broca diamantada, ponta de ultrasson ou laser

Autores

  • Jéssika Barcellos Giuriato Universidade de São Paulo
  • Patricia Moreira Freitas Universidade de São Paulo
  • Denis Yudi Nagase Universidade de São Paulo
  • Margareth Oda Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.v20i1p39-45

Palavras-chave:

Infi ltração Dentária, Preparo da Cavidade Dentária, Procedimentos Cirúrgicos Ultrassônicos, Terapia a Laser.

Resumo

Objetivos: Uma das dificuldades da dentística restauradora continua a ser a microinfiltração ao redor das cavidades restauradas com material estético. A microinfiltração é o fator que mais influencia na durabilidade de uma restauração. É caracterizada pela formação de fendas devido à falha do material restaurador em aderir às paredes da cavidade. O objetivo deste estudo in vitro foi comparar o grau de infiltração marginal de restaurações Classe V quando diferentes instrumentos são utilizados para o preparo cavitário. Métodos: cavidades Classe V foram realizadas em 30 dentes bovinos divididos em três grupos de tratamento (n = 10): G1, preparo com broca diamantada; G2, preparo com laser Er,Cr:YSGG (2,78 mm); e G3, preparo com pontas diamantadas e um sistema de ultrassom (CVDentus). Todas as cavidades foram restauradas com resina composta, de acordo com as especifi cações do fabricante. Os espécimes foram submetidos à ciclagem térmica (700 ciclos, 5°C ± 1°C e 55°C ± 1°C) e imersos em azul de metileno a 2% para avaliar a infiltração. Os dentes foram seccionados longitudinalmente e as imagens foram captadas com uma lupa estereoscópica com ampliação de 50×. Três avaliadores examinaram as imagens de acordo com a escala proposta por Retief. Os dados foram analisados pelos testes de Kruskal Wallis e de Dunn. Resultados: diferenças estatisticamente signifi cativas foram observadas entre os grupos de tratamento (p = 0,0007). As maiores taxas de microinfiltração foram encontrados no grupo G2, as quais diferiram significativamente daqueles encontradas nos outros grupos de tratamento. Não houve diferença estatisticamente significativa entre G1 e G3. Conclusão: Diferentes técnicas de preparo cavitário podem influenciar na microinfiltração em restaurações Classe V, e a técnica de ultrassom mostrou-se uma alternativa eficaz.

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Biografia do Autor

  • Jéssika Barcellos Giuriato, Universidade de São Paulo
    Departamento de Dentistica
  • Patricia Moreira Freitas, Universidade de São Paulo
    Assistant Professor, Special Laboratory of Lasers in Dentistry (LELO), Department of Restorative Dentistry, School of Dentistry of São Paulo, University of São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brazil.
  • Denis Yudi Nagase, Universidade de São Paulo
    Doctoral Student, Department of Restorative Dentistry, School of Dentistry of São Paulo, University of São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brazil
  • Margareth Oda, Universidade de São Paulo
    Associate Professor, Department of Restorative Dentistry, School of Dentistry of São Paulo, University of São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brazil

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Publicado

2014-02-26

Edição

v. 20 n. 1 (2014)

Seção

Artigos originais

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