Breaking down with work due to illness and facing the new reality

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v24i2p185-200

Keywords:

Sick leave, Occupational health, Psychic suffering

Abstract

The aim of this article is to analyze how workers away from the work environment due to illness experienced the break from work and what future perspectives they developed based on this experience. Nine workers who were away from the work environment due to illness, users of a Reference Center for Occupational Health in a capital city in northeastern Brazil participated in this study. The instruments used were: a sociodemographic questionnaire and a semi-structured interview, submitted to thematic content analysis, with the theoretical assistance of Psychodynamics of Work. It was evident that workers prefer the suffering experienced at work to those arising from their absence, as well as having frustrated expectations of recognition, added to the limitations to achieve better professional perspectives.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Ivan Bolis, Universidade Federal da Paraíba

    Doutor em Engenharia da Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Docente visitante no Departamento de Psicologia da Universidade Federal da Paraíba.

References

Abrahão, J., Sznelwar, L. I., Silvino, A., Sarmet, M., & Pinho, D. (2009). Introdução à ergonomia: da prática à teoria. Blucher.

Antunes, R., & Praun, L. (2015). A sociedade dos adoecimentos no trabalho. Serviço Social & Sociedade, 123, 407-427. https://dx.doi.org/10.1590/0101-6628.030

Cardoso, A. C., & Morgado, L. (2019). Trabalho e saúde do trabalhador no contexto atual: ensinamentos da Enquete Europeia sobre Condições de Trabalho. Saúde e Sociedade, 28(1), 169-181. https://doi.org/10.1590/s0104-12902019170507

Conselho Nacional de Saúde (2012). Resolução nº 466/2012 - Dispõe sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Ministério da Saúde. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf

Dejours, C. (1986). Por um novo conceito de saúde. Revista Brasileira da Saúde Ocupacional, 14(54). https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5817635/mod_resource/content/2/%5BDejours%5D_Por%20um%20novo%20conceito%20de%20Sa%C3%BAde.pdf

Dejours, C. (1992). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. Cortez; Oboré.

Dejours, C. (1997). O fator humano. Fundação Getúlio Vargas.

Dejours. C. (2004). Addendum: Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. In S. Lancman, & L. I. Sznelwar (Orgs.), Christophe Dejours: da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho (pp. 47-104). Fiocruz.

Dejours, C. (2009). Entre o desespero e a esperança: como reencantar o trabalho. Revista CULT, 139(12), 49-53. http://docplayer.com.br/67125737-Entre-o-desespero-e-a-esperanca-como-reencantar-o-trabalho.html

Dejours, C. (2012). Desempenho e Competências. In C. Dejours, Trabalho vivo: sexualidade e trabalho (pp. 49 -53). Paralelo, 15.

Dejours, C. (2013). A sublimação, entre sofrimento e prazer no trabalho. Revista Portuguesa de Psicanálise, 33(2), 9-28.

Dejours, C. (2015). Le choix, souffrir au travail n’est pas une fatalité. Bayard.

Dejours, C. (2018). La domination au travail est beaucoup plus dure qu’avant. Anti-K: nos viés, leurs profis. https://www.anti-k.org/2018/10/21/christophe-dejours-la-domination-au-travail-est-beaucoup-plus-dure-quavant/

Dejours, C. (2019a, 03 de junho). Sem possibilidades de sublimar através do trabalho, é muito difícil preservar a saúde mental. Entrevista por De Verónica Engler na Revista Página 12. https://www.pagina12.com.ar/197853-sin-posibilidades-de-sublimar-a-traves-del-trabajo-es-muy-di

Dejours, C. (2019b). Introdução. In C. Dejours, Primeiro, o corpo (pp. 11-16). Dublinense.

Dejours, C., & Abdoucheli, E. (1994). Desejo ou motivação? A interrogação psicanalítica sobre o trabalho. In C. Dejours, E. Abdoucheli., & C. Jayet (Orgs.), Psicodinâmica do trabalho: Contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho (pp. 33-43). Atlas.

Dejours, C., Dessors, D., & Desriaux, F. (1993). Por um trabalho fator de equilíbrio. Revista de Administração de Empresas, 33(3), 98-104. http://www.scielo.br/pdf/rae/v33n3/a09v33n3

Dejours, C., & Jayet, C. (1994). Psicopatologia do trabalho e organização real do trabalho em uma indústria de processo: Metodologia aplicada a um caso. In M. Betiol (Coord.), Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho (pp. 67-118). Atlas.

Dolan, S. (2006). Estresse, auto-estima, saúde e trabalho. Qualitmark.

Dutra, F. C. M. S., Costa, L. C., & Sampaio, R. F. (2016). A influência do afastamento do trabalho na percepção de saúde e qualidade de vida de indivíduos adultos. Fisioterapia e Pesquisa, 23(1), 98-104. https://doi.org/10.1590/1809-2950/14900923012016

Franco, T., Druck, G., & Seligmann-Silva, E. (2010). As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Revista Brasileira Saúde Ocupacional, 35(122), 229-248. https://doi.org/10.1590/S0303-76572010000200006

Fernandes, M. A., Santos, J. D. M., Moraes, L. M. V. de., Lima, J. S. R., Feitosa, C. D. A., & Sousa, L. F. C. (2018). Transtornos mentais e comportamentais em trabalhadores: estudo sobre os afastamentos laborais. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 52. https://dx.doi.org/10.1590/s1980-220x2017036403396

Gaulejac, V. (2017). Gestão como doença social. Ideias & Letras.

Gernet, I. (2021). Approche clinique et psychopathologique du burn out: discussion à partir de la psychodynamique du travail, L’Évolution Psychiatrique, 86(1), 119-130. https://doi.org/10.1016/j.evopsy.2020.11.001

Hultman, B. (2007). Self-rated quality of life among unemployed people and people in work in northern Sweden [Dissertation, Master of Science in Public Health, Nordic School of Public Health].

International Labour Organization. (2021). Decent work. https://www.ilo.org/global/topics/decent-work/lang--en/index.htm

Lacaz, F. A. C. (2016). Continuam a adoecer e morrer os trabalhadores: as relações, entraves e desafios para o campo Saúde do Trabalhador (Ensaio). Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 41(e13), 1-11. http://dx.doi.org/10.1590/2317-6369000120415

Lima, M. E. A. (2011). Trabalho e identidade: uma reflexão à luz do debate sobre a centralidade do trabalho na sociedade contemporânea. Educação & Tecnologia, 12(3). https://seer.dppg.cefetmg.br/index.php/revista-et/article/view/107

Min, J, Kim, Y, Lee, S., Jang, T., Kim, I., & Song, J. (2019).The Fourth Industrial Revolution and Its Impact on Occupational Health and Safety, Worker’s Compensation and Labor Conditions. Safety and Health at Work. 10(4), 400-408. https://doi.org/10.1016/j.shaw.2019.09.005

Maeno, M., & Wünsch, V. (2010). Reinserção no mercado de trabalho de ex-trabalhadores com LER-DORT de uma empresa eletrônica na região metropolitana de São Paulo. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 121(35), 53-63. https://doi.org/10.1590/S0303-76572010000100007

Minayo, M. C. S. (2017). Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: Consensos e controvérsias. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(7), 1-12. https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/82/59

Ministério da Fazenda (2017). Anuário Estatístico da Previdência Social: AEPS-2017. Secretaria de Previdência. http://sa.previdencia.gov.br/site/2019/04/AEPS-2017-abril.pdf

Mosqueira, J. J. M., & Stobäus, C. D. (2006). Auto-imagem, auto-estima e auto-realização. UNI revista, 1(7), 83-88.

Ramos, M. Z., Tittoni, J., & Nardi, H. C. (2008). A experiência de afastamento do trabalho por adoecimento vivenciada como processo de ruptura ou continuidade nos modos de viver. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 11(2), 209-221. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1516-37172008000200006&script=sci_abstract&tlng=pt

Revuz, C. (2007). O trabalho e o sujeito. In S. Yves & D. Louis (Orgs.), Trabalho & Ergologia: conversas sobre a atividade humana (pp. 226-245). EdUff.

Sato, L. & Bernardo, M. H. (2005). Saúde mental e trabalho: os problemas que persistem. Revista Ciências & Saúde Coletiva [online], 10(4), 869-878. https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000400011

Seligmann-Silva, E. (2011). Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo. Cortez.

Seligmann-Silva, E., Bernardo, M. H., Maeno, M., & Kato, M. (2010). O mundo contemporâneo do trabalho e a saúde mental do trabalhador. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 35(122), 187-191. https://doi.org/10.1590/S0303-76572010000200002

Severiano, E. M. P., & Macêdo, A. C. (2015). Previdência Social: a saga entre trabalho e adoecimento. Revista Katálysis, 18(2), 172-181. https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/37529

Toldrá, R. C., Daldon, M. T. B., Santos, M. C., & Lancman, S. (2010). Facilitadores e barreiras para o retorno ao trabalho: a experiência de trabalhadores atendidos em um centro de referência em saúde do trabalhador - SP, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 35(121), 10-22. https://dx.doi.org/10.1590/S0303-76572010000100003

Zambroni-de-Souza, P. C., & Moraes, T. D. (2018). Reflexões sobre a dinâmica psíquica de trabalhadores afastados do trabalho. Fractal: Revista de Psicologia, 30(2), 103-111. https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i2/5866

World Health Organization. (2019). ICD-11 for mortality and morbidity statistics. Version: 2019 April. WHO. https://icd.who.int/browse11/l-m/en

Published

2021-12-30

Issue

Section

Original Articles

How to Cite

Breaking down with work due to illness and facing the new reality. (2021). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 24(2), 185-200. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v24i2p185-200