The 17th century and the debate against misoginia: history, violence and resistance

Authors

  • Tessa Moura Lacerda Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2023.213920

Keywords:

colonialism, modernity, violence, resistance, history

Abstract

It is a question of reflecting on the erasure of the name of women philosophers in the canonical narrative of 17th century Philosophy. This gender oppression is part of a broader set of oppressions derived from the organization of capitalism at that time. The so-called “women’s quarrel” (querelle des femmes), a debate between feminists and misogynists that began in the 15th century, but reinforced in the 17th, highlights gender oppressions, but must be placed in relation to the colonial violence that characterized the 17th century. Resistance against these types of violence may be precisely a philosophy of violence, as thought by the philosopher Elsa Dorlin.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Araújo, C. (2019) “Quatorze anos de desigualdade: mulheres na carreira acadêmi-ca de Filosofia no Brasil entre 2004 e 2017”. Cadernos de Filosofia Alemã, vol. 24; nº 1, p. 13-33.

Carneiro, S. (2005) A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universi-dade de São Paulo, São Paulo.

Carneiro, S. (2019) Escritos de uma vida. São Paulo: Pólen Livros.

Chaui, M. (2013a) “Brasil: mito fundador e sociedade autoritária”. Manifestações ideológicas do autoritarismo brasileiro. Belo Horizonte: Autêntica Editora; São Paulo: Fundação Perseu Abramo.

Chaui, M. (2013b) “O homem cordial, um mito destruído à força” Manifestações ideológicas do autoritarismo brasileiro. Belo Horizonte: Autêntica Editora; São Paulo: Fundação Perseu Abramo.

Césaire, A. (2020) Discurso sobre o colonialismo. São Paulo: Veneta.

Davis, A. (2016) Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo.

Dorlin, E. (2000) L´évidence de l´égalité des sexes. Une philosophie oubliée du XVIIe siècle. Paris: L´Harmattan.

Dorlin, E. (2020) Autodefesa. Uma filosofia da violência. São Paulo: Crocodilo/Ubu Editora.

Federici, S. (2017) Calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Trad. Coletivo Sycorax. São Paulo: Editora Elefante.

Silva, Denise F da. (2007) Toward a global idea of race. Minneapolis/London: University of Minnesota Press.

Silva, Denise F da. (2014) “Ninguém: Direito, Racialidade e Violência”. Meritum, Belo Horizonte, vol. 9, nº 1, p.67-117, jan./jun.

Gagnebin, J. M. (2009) Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34.

Gonzalez, L. (2020a) “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. In: Por um femi-nismo afro-latino-americano.Rio de Janeiro: Zahar.

Gonzalez, L. (2020b) “Por um feminismo afro-latino-americano”. In: Por um feminis-mo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar.

Hooks, B. (2017) “A teoria como prática libertadora”. In: Ensinando a transgredir. A educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes.

Lacerda, T. (2021a) “Sobre Lady Masham e alguns pensamentos ocasionais sobre o cânone em filosofia moderna”. Revista Seiscentos, Rio de Janeiro, vol. 1, nº 1, 2021 (Gênero, Feminismos e Filósofas do século XVII). https://revistas.ufrj.br/index.php/seiscentos/article/view/47929.

Lacerda, T. (2021b) “Corpo e Política: uma leitura sobre Elisabeth da Boêmia”. In: Aggio, J.; Faustino, S.; Araújo, C.; Sombra, L. (orgs.) Filósofas. Curitiba: Kotter Editorial, p. 187-202.

Mbembe, A. (2018) Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições.

Merleau-Ponty, M. (1960) Éloge de la philosophie. Paris: Gallimard.

Miñoso, Y. (2020) “Fazendo uma genealogia da experiência: o método rumo a uma crítica da colonialidade da razão feminista a partir da experiência histórica na América Latina”. In: Hollanda, H. B. de (org.) Pensamento feminista hoje. Perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

Nascimento, B. (2019) “A mulher negra e o amor”. In: Hollanda, H. B. de (org.). Pensamento feminista brasileiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

Ramos, S. (2010) “Mulheres e gênese do capitalismo: de Foucault a Federici”. Princípios: Revista de Filosofia, Natal, vol. 27, nº 52, jan.-abr., p. 199-212. https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/19783/12469.

Shapiro, L. (2016) “Revisiting the Early Modern Philosophical Canon”. Journal of the American Philosophical Association, vol. 2, nº 3, fall, p. 365-383. https://doi.org/10.1017/apa.2016.27.

Spivak, G. (2019) “Quem reivindica alteridade?”. In: Hollanda, H. B. de. Pensa-mento feminista. Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

Wittig, M. (2019) “Não se nasce mulher”. In: Hollanda, H. B. de. Pensamento feminista. Conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

Published

2023-06-30

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Lacerda, T. M. . (2023). The 17th century and the debate against misoginia: history, violence and resistance. Discurso, 53(1), 196–210. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2023.213920