Déficits Gêmeos no Brasil: Qual a Relação de Causalidade?

Autores

  • Túllio Souza Universidade Federal de Uberlândia.
  • Cleomar Silva Universidade Federal de Uberlândia.

DOI:

https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea154349

Palavras-chave:

Déficits Gêmeos, Transações Correntes, Resultado Primário, Modelos ARDL.

Resumo

Este artigo analisa a causalidade na hipótese dos déficits gêmeos para o caso brasileiro, isto é, se o desempenho das contas públicas impacta as transações correntes, ou vice-versa. A metodologia utilizada envolve a estimação de Modelos Autorregressivos de Defasagens Distribuídas para dados trimestrais de 1999 a 2013. Os resultados mostram uma relação de longo prazo das transações correntes e do PIB para o resultado primário do setor público. Em relação ao curto prazo, o mecanismo de correção de erros indica causalidade das transações correntes para o resultado primário. Mas causalidade oposta não pode ser comprovada.

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Publicado

2018-03-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Souza, T., & Silva, C. (2018). Déficits Gêmeos no Brasil: Qual a Relação de Causalidade?. Economia Aplicada, 22(1), 87-108. https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea154349