El vínculo madre-bebé y el desarrollo del niño frente a la toxoplasmosis: un estudio de caso múltiple

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i3p466-480

Palabras clave:

vínculo madre-bebé, desarrollo infantil, toxoplasmosis, psicoanálisis

Resumen

Este estudio buscó comprender las implicaciones de toxoplasmosis congénita y postnatal en el vínculo madre-bebé y en el desarrollo del bebé. Se realizó un estudio de caso múltiple con dos díadas de madres y bebés diagnosticados con toxoplasmosis congénita o posnatal, mediante entrevistas semiestructuradas con las madres y observación de los Indicadores Clínicos de Referencia para el Desarrollo Infantil (IRDIs). El primer caso presentó todos indicadores presentes, revelando que el proceso de desarrollo del bebé estaba en curso. El segundo caso tenía dos indicadores ausentes, indicando una alerta ante las dificultades en la relación madre-bebé. Se destaca que la presencia de complicaciones orgánicas puede afectar la constitución del vínculo madre-bebé y el desarrollo del bebé, pero no necesariamente implica consecuencias negativas, por tratarse de procesos complejos, dinámicos y multifactoriales.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Carolina Schmitt Colomé, Universidade Federal de Santa Catarina

    Psicóloga. Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

  • Cândida Prates Dantas, Universidade Federal de Santa Maria

    Psicóloga. Graduada pela Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

  • Luísa da Rosa Olesiak, Universidade Federal de Santa Maria

    Psicóloga. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil.

  • Jana Gonçalves Zappe, Universidade Federal de Santa Maria

    Psicóloga. Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Professora Adjunta no Departamento de Psicologia e no Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil.

Referencias

Andrade, C. de J., Baccelli, M. S., & Benincasa, M. (2017). O vínculo mãe-bebê no período de puerpério: uma analise winnicottiana. Vínculo, 14(1): 1-13. https://www.redalyc.org/pdf/1394/139452147004.pdf

Andrade, A. S., Santos D. N., Bastos A. C., Pedromônico M. R. M., Almeida N., Filho e Barreto M. B. (2005). Ambiente familiar e desenvolvimento cognitivo infantil: uma abordagem epidemiológica. Rev Saúde Publica, 39(4): 606-11. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000400014

Bernardino, L. M. F. (2006). O que a psicanálise pode ensinar sobre a criança, sujeito em constituição. 1º Edição. Editora Escuta. São Paulo - Brasil.

Brandão, D. B. dos S. R., & Kupfer, M. C. M. (2014). A construção do laço educador-bebê a partir da Metodologia IRDI. Psicologia USP, 25(3), 276-283. https://doi.org/10.1590/0103-6564A20134413

Brasil. (2016). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1. pp. 44-46. Recuperado de http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf.

Brasil. (2018). Ministério da Saúde. Protocolo de investigação e notificação: toxoplasmose gestacional e congênita. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_notificacao_investigacao_toxoplasmose_gestacional_congenita.pdf.

Crestani, A. H., Mattana, F., Moraes, A. B. & Souza, A. P. R. (2013). Fatores socioeconômicos, obstétricos, demográficos e psicossociais como risco ao desenvolvimento infantil. Revista CEFAC, 15(4), 847-856. https://doi.org/10.1590/S1516-18462013000400013

Dolto, F. (2017). A imagem inconsciente do corpo. São Paulo: Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1984).

Franco, V. (2015). Paixão-dor-paixão: pathos, luto e melancolia no nascimento da criança com deficiência. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 18(2), 204-220. https://dx.doi.org/10.1590/1415-4714.2015v18n2p204.2

Jerusalinsky, J. (2014). A criação da criança: brincar, gozo e fala entre a mãe e o bebê. (2ª ed). Salvador, Bahia: Àgalma.

Jerusalinsky, J. (2015). A criança exilada da condição de falante. In A. Jerusalinsky. (Org.). Dossiê Autismo (1ª ed.). São Paulo: Instituto Langage.

Kupfer, M. C. et al (2008). A pesquisa IRDI: resultados finais. In: Lenner, R. & Kupfer, M. C. Psicanálise com crianças: clínica e pesquisa. São Paulo: Editora Escuta, p. 221-230.

Kupfer, M. C. M., & Bernardino, L. M. F. (2018). IRDI: um instrumento que leva a psicanálise à polis. Estilos da Clinica, 23(1): 62–82. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v23i1p62-82.

Lopes, R. C. S.; Prochnow, L. P.; Piccinini, C. A. (2010). A relação da mãe com suas figuras de apoio femininas e os sentimentos em relação à maternidade. Psicologia em Estudo, 15(2), 295-304. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v15n2/a08v15n2.

Pederro, M. de F. P., & Rodrigues, O. M. P. R. (2019). Interação mãe-bebê com deficiência: um estudo de revisão. Revista Educação Especial, 32. Recuperado de https://doi.org/10.5902/1984686X34939

Pesaro, M. E., & Kupfer, M. C. M. (2016). Um lugar para o sujeito-criança: os Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI) como mediadores do olhar interdisciplinar sobre os bebês. Analytica, 5(9), 58-68. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-51972016000200006&lng=pt&nrm=iso

Piber, V., Peruzzolo, D., & Sampson, K. (2021). Indicadores de referência para o desenvolvimento infantil, prematuridade e aleitamento materno. Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional, 5(1), 76-90. https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto37557

Santana, T. R. Q. (2007). Mãe saudável, gestante doente: A ambivalência vivenciada por gestantes com toxoplasmose. (Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília). Recuperado de https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3310/1/2007_ThaisRenataQueirozSantana.pdf

Souza, A. P. R. (2020). Instrumentos de avaliação de bebês. (1ª ed). São Paulo: Instituto Langage.

Silva, F. B. V. da., & Herzberg, E. (2018). Compreendendo a experiência da maternidade emocional da maternidade em mães de bebês com deficiência. (Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica) Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo). Recuperado de http://newpsi.bvs-psi.org.br/eventos/15_Apoiar.pdf

Silva, F. F. Da., & Fulgencio, L. (2019). O fenômeno social no entorno da epidemia de zika como potencial complicador à constituição psíquica do bebê. Estilos da Clínica, 24(2), 276-290. https://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i2p276-290

Szejer, M. (2016). Se os bebês falassem. 1ª ed. São Paulo: Instituto Langage.

Turato, E. R. (2013). Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. Rio de Janeiro: Vozes.

Winnicott, D. W. (1998). Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes.

Zanatta, E.& Pereira, C. R. R. (2015). Ela enxerga em ti o mundo: a experiência da maternidade pela primeira vez. Temas psicol., 23(4), 959-972, http://dx.doi.org/10.9788/TP2015.4-12.

Publicado

2022-12-18

Cómo citar

Colomé, C. S., Dantas, C. P., Olesiak, L. da R., & Zappe, J. G. (2022). El vínculo madre-bebé y el desarrollo del niño frente a la toxoplasmosis: un estudio de caso múltiple. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 27(3), 466-480. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i3p466-480