Hip Hop as resistance and space of oppression in gender relations: an analysis of the Vacilão and Trepadeira discourse

Authors

  • Renata Barreto Malta Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • Jônatas Breno Silva Santos Universidade Federal de Sergipe
  • Jonathan Batista dos Santos Universidade Federal de Sergipe
  • Tássia Azevedo Santos Souza Universidade Federal de Sergipe
  • Verilane dos Santos Mota Santos Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2018.120296

Keywords:

Cultural Studies, Hip Hop, Male Chauvinism, Resistance, Discourse Analysis

Abstract

This study consists in analyzing the songs “Vacilão” and “Trepadeira”, by the rapper Emicida, applying the protocol based on Discourse Analysis proposed by the researcher Katarini Miguel (2014). The article evokes discussions about power relations based on gender, the Hip Hop culture and the explicit male chauvinism, discrepant with the feminist resistance, still in emergency in cultural productions of this universe. Based on Cultural Studies, the article elucidates concepts and meanings relevant for this research. Furthermore, it proposes to observe, through the corpus, the aspects of meaning construction of the lyrics, the manifestation of the poetic persona in the productions, contrasting with the author position, the ideological discourse, associations and analogies, revealing the sexism that prevails in this space of resistance.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Renata Barreto Malta, Universidade Federal de Sergipe (UFS)
    Doutora em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo Professora efetiva do Departamento de Comunicação Social da UFS (Universidade Federal do Sergipe). Professora Permanente do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Comunicação Social (PPGCOM) da Universidade Federal de Sergipe vinculada à linha de pesquisa 1 - Produtos, Processos e Discursos Midiáticos. Coordenadora no Brasil do grupo de pesquisa CHISGAP (Critical, Historical and international Studies on Gender and Press)
  • Jônatas Breno Silva Santos, Universidade Federal de Sergipe

    Graduado em Letras (Português e Espanhol) pelo Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco. Graduando do curso de Comunicação Social. Habilitação: Publicidade e Propaganda da UFS. Membro do Grupo de Pesquisa CHISGAP (Critical, Historical and international Studies on Gender and Press).

  • Jonathan Batista dos Santos, Universidade Federal de Sergipe

    Graduando do curso de Comunicação Social. Habilitação: Publicidade e Propaganda da UFS. Membro do Grupo de Pesquisa CHISGAP (Critical, Historical and international Studies on Gender and Press).

  • Tássia Azevedo Santos Souza, Universidade Federal de Sergipe

    Graduanda do curso de Comunicação Social. Habilitação: Publicidade e Propaganda da UFS. Membro do Grupo de Pesquisa CHISGAP (Critical, Historical and international Studies on Gender and Press).

  • Verilane dos Santos Mota Santos, Universidade Federal de Sergipe

    Graduanda do curso de Comunicação Social. Habilitação: Publicidade e Propaganda da UFS. Membro do Grupo de Pesquisa CHISGAP (Critical, Historical and international Studies on Gender and Press).

References

ADORNO, T. A Indústria Cultural. In COHN, Gabriel (org.). Comunicação e Indústria Cultural. São Paulo: EDUSP, 1971.

ESCOSTEGUY, A. C. Os estudos culturais. Teorias da Comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis, Vozes, p. 151-170, 2001. Disponível em: <http://www.pucrs.br/famecos/pos/cartografias/estudos_culturais_08_06.php>. Acesso em: 12 dez 2015.

GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. O Princípio Educativo. Jornalismo. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2006.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Ed. DP&A, 1999.

HALL, S. Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: Ed: UFMG, 2006.

MATSUNAGA, P. S. As representações sociais da mulher no movimento hip hop. Psicologia & sociedade, v. 20, n. 1, p. 108-116, 2008.

MIGUEL, Katarini. Pensar a Cibercultura ambientalista: Comunicação, mobilização e as estratégias discursivas do Greenpeace Brasil. 2014. 267 f. Tese (Doutorado em Comunicação Social) – Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo. 2014.

ORLANDI, E. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Campinas: Pontes, 2007.

RODRIGUES, M. N.; MENEZES, J. Jovens mulheres rappers: reflexões sobre gênero e geração no movimento hip hop. 2013. Disponível em: <http://www.unicap.br/jubra/wp-content/uploads/2012/10/TRABALHO-54.pdf>. Acesso em: 10 dez 2015.

SILVA T. T. A Produção Social da Identidade e da Diferença. In: SILVA, T. T. (org.). Identidade e Diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.

WELLER, V. A Construção de Identidade através do Hip Hop : uma análise comparativa entre happers negros em São Paulo e happers turcos-alemães em Berlim. Caderno CRH, Salvador. N. 32. P. 2013-232, jan-jun 2000.

WILLIAMS, R. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1979.

WILLIAMS, Raymond. Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade. In: Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade. Boitempo, 2007.

Published

2018-12-27

How to Cite

Malta, R. B., Santos, J. B. S., dos Santos, J. B., Souza, T. A. S., & Mota Santos, V. dos S. (2018). Hip Hop as resistance and space of oppression in gender relations: an analysis of the Vacilão and Trepadeira discourse. Revista Extraprensa, 12(1), 66-81. https://doi.org/10.11606/extraprensa2018.120296